A AES Brasil Energia (SA:AESB3) informa que está estudando a possibilidade de realizar uma eventual oferta pública de distribuição de ações com esforços restritos. A empresa já iniciou processo de engajamento de instituições financeiras nacionais e internacionais - Banco Bradesco (SA:BBDC4) BBI, Banco Itaú BBA, Credit Suisse (SIX:CSGN) (SA:C1SU34), Banco Santander (SA:SANB11) e HSBC (NYSE:HSBC) (SA:H1SB34), e agentes de colocação internacionais dessas instituições - para a análise da viabilidade da Potencial Oferta.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa justifica que seu plano de crescimento poderá ser acelerado pela Potencial Oferta e, com isso, potencializar a criação de valor para os acionistas. A empresa lembra que sua estratégia é focada no crescimento e diversificação de portfólio por meio de desenvolvimento de projetos de fontes complementares à hídrica, com contratos de longo prazo e com retornos consistentes.
A AES Brasil afirma que possui um vasto histórico (track record) na operação de ativos geradores de energia renovável e conta com um portfólio de ativos com uma capacidade instalada total de 4,4 GW, sendo 2.658,4 MW hídrico, 1.435,9 MW eólico e 294,1 MW solar.
Adicionalmente, a companhia possui em desenvolvimento parte de seu pipeline eólico e solar, ainda em negociação, que poderá adicionar até 1,5 GW de capacidade instalada.
A empresa lembra, no entanto, que a efetiva realização da Potencial Oferta está sujeita, entre outros fatores, à obtenção das aprovações necessárias, incluindo as aprovações societárias aplicáveis, às condições políticas, macroeconômica e de mercado favoráveis, ao interesse de investidores em participar, à celebração de contratos definitivos, a procedimentos inerentes à realização de ofertas públicas na forma da regulamentação vigente, dentre outros fatores alheios à vontade da Companhia.