Por Sruthi Shankar
(Reuters) - Sem fogos de artifício com a última reunião de política monetária do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, nesta quinta-feira, os resultados encorajadores de gigantes alemães e da farmacêutica britânica AstraZeneca levaram as ações europeias ao seu fechamento mais forte desde janeiro de 2018.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,63%, a 1.559 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,59%, a 397 pontos, seu fechamento mais forte em mais de 20 meses.
As ações listadas em Frankfurt tocaram uma máxima de 16 meses, impulsionadas pelo ganho de 3,4% da maior empresa química do mundo, a BASF, depois da confirmação de sua perspectiva anual mesmo com o lucro operacional caindo 24% no terceiro trimestre.
A Daimler subiu 3,3% após relatar um ligeiro aumento no lucro operacional trimestral, impulsionada pelas vendas de carros Mercedes-Benz.
As ações das montadoras, sensíveis ao comércio, e das empresas químicas, que têm sido prejudicadas pela guerra comercial EUA-China e pelos sinais de desaceleração do crescimento global, avançaram 1,1% e 0,8%, respectivamente.
As ações de saúde fecharam em alta de 1,5%, liderando os ganhos entre os principais subsetores europeus. A AstraZeneca saltou 5,6% depois de elevar sua previsão anual de vendas de medicamentos após um aumento na receita proveniente de novos tratamentos contra o câncer.
"Estamos vendo um pouco de céu azul em vez da torrente de negatividade que geralmente tem sido associada a ambos, automotivos e exportadores", disse Edward Park, vice-diretor de investimentos da empresa Brooks Macdonald.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,93%, a 7.328 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,58%, a 12.872 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,55%, a 5.684 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,79%, a 22.527 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,07%, a 9.391 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,48%, a 5.082 pontos.