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Analista aponta 8 riscos para ações que investidores devem considerar em 2024

Publicado 21.12.2023, 18:43

Investing.com - Os investidores já estão de olho nas projeções para os mercados em 2024, conforme as análises dos especialistas. Knut Hellandsvik, diretor de Ações da DNB Asset Management e gestor do fundo DNB Global, questiona se o cenário de "Cachinhos de ouro" se confirmará e analisa os desafios para as ações em 2024.

Especificamente, este analista destaca 8 "ventos contrários":

  1. Desaceleração econômica: neste mundo 'pós-crise', a economia se manteve melhor do que o esperado em 2023, graças ao baixo desemprego, ao aumento da renda real, a um consumidor com alta liquidez e a uma forte demanda reprimida pós-pandemia. Espera-se um ritmo econômico mais fraco no próximo ano, como indicam os PMIs compostos globais, bem como um ambiente monetário e fiscal bastante restritivo.

  2. Diminuição do excesso de poupança: a liquidez extra que as famílias acumularam durante a crise está se esgotando rapidamente. JP Morgan (NYSE:JPM) estima que a liquidez extra agora se concentra principalmente nos americanos mais ricos (20% mais ricos), enquanto a classe média (20%-60% mais ricos) voltou ao seu nível de liquidez pré-crise e os 40% mais pobres estão em situação pior.

  3. Redução da liquidez e enfraquecimento dos mercados de crédito: a oferta monetária, tanto nos EUA quanto na Europa, está em queda. Os bancos estão apertando os critérios de concessão de crédito tanto para consumidores quanto para empresas, e o custo de financiamento continua a subir. A inadimplência de cartões de crédito está aumentando e o mercado imobiliário comercial está em baixa, com importantes vencimentos de dívidas até 2024. Os empréstimos sindicalizados também estão vendo um aumento nas taxas de inadimplência.

  4. Mais alto por mais tempo? O presidente do Fed, Powell, manteve a política de juro "mais alto por mais tempo". Embora a taxa de inflação tenha recuado significativamente, como o mercado agora espera 130 pontos-base de reduções do Fed no próximo ano, pode-se perguntar se o mercado está se antecipando. Uma redução tão grande só ocorreria se: i) a economia dos EUA enfrentasse problemas, o que não seria uma boa notícia para o mercado de ações, ou ii) se a inflação caísse ainda mais, o que é considerado improvável.

  5. Pressão sobre as margens: O lucro das empresas deve perder força daqui para frente devido à desinflação, menor poder de precificação, desaceleração da demanda global, aperto das condições de crédito e rigidez dos custos salariais. Ainda assim, o consenso espera um crescimento de 9% no lucro por ação em 2024 para MSCI World.

  6. Curva de juros invertida: Historicamente, nunca escapamos de uma recessão após um período prolongado de curva de rendimentos invertida. Espera-se que a história não se repita.

  7. Valuation: O mercado espera um pouso quase perfeito, com inflação em queda e sem impacto na demanda ou na capacidade de precificação. O mercado de ações dos EUA, que representa mais de 70% do MSCI World, tem um P/L esperado de 19 vezes, contra uma média de 16 vezes. As avaliações no Japão e na Europa parecem mais moderadas, em linha com as médias históricas. De qualquer forma, não há muito espaço para imprevistos, especialmente porque as estimativas de lucro por ação em nível global parecem um pouco otimistas.

  8. Risco geopolítico: com conflitos globais em andamento e um ano repleto de eleições importantes, incluindo nos EUA, o risco geopolítico está em um nível elevado, potencialmente influenciando a inflação.

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Quais são os argumentos a favor do mercado de ações?

"Uma redução controlada da inflação para a meta de 2%, que permita aos bancos centrais baixar expressivamente os juros. A perda de ritmo da economia se atenua, o mercado de trabalho se mantém e os lucros das empresas superam as expectativas. Nesse cenário, poderíamos ver uma valorização dos múltiplos, devido ao menor custo do capital. Evidentemente, uma menor tensão geopolítica também contribuiria para o ânimo geral", ressalta Hellandsvik.

"Por outro lado, o cenário pessimista poderia ser deflagrado por uma crise geopolítica, como uma escalada da guerra no Oriente Médio que elevasse os preços da energia e da inflação, levando a uma retração nos lucros e, por fim, a uma recessão", complementa.

"Por todas essas razões, somos cautelosos em relação a 2024, pois acreditamos que o mercado está precificando um cenário pouco realista. Mantemos uma estratégia de 'barbell' que combina qualidade de crescimento com setores de valor, como Energia e partes de Finanças e Tecnologia. Dentro da categoria de qualidade de crescimento, estamos com maior peso em Saúde, Cuidado Pessoal e Bens de Luxo, onde temos empresas que se beneficiam de fortes vetores de crescimento estrutural que, em nossa opinião, não estão totalmente embutidos no preço atual. Quanto às regiões, preferimos Europa e Japão aos EUA devido à avaliação", finaliza o especialista.

Últimos comentários

zero credibilidade, precisam monitorar ativos dividendos e investir nelas, esquecer analistas.
Juros caindo, as empresas voltam a produzir porque o custo do dinheiro cai,e pra quem tem dinheiro aplicado nos bancos, irão buscar mais rentabilidade na produção das empresas,isto é uma economia saudável,gera emprego que gera consumo que paga o rentista e sobra o lucro das empresas....e o governo arrecada impostos....e assim vira um ciclo virtuoso.....
É tanta especulação e tem gente se beneficiando disso.
Um pouco de cautela e caldo de galinha nao fazem mal a ninguém
Analistas da XP disseram semana passada que o peço alvo da VALE3 é 73,00 reais e ela já foi aos 77,00.Perdoai-os senhor, eles não sabem o que falam.
Se a pandemia está controlada, só faltam terminarem as guerras para voltarmos à normalidade.
Erro: só faltam terminar e não terminarem pois, quando o verbo é composto, o segundo será infinito, gerúndio ou particípio.
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