Pelo menos dois analistas de Wall Street elevaram o preço-alvo das ações da Apple (NASDAQ:AAPL, enquanto a companhia se prepara para divulgar seus resultados para o terceiro trimestre fiscal, após o fechamento do mercado em 3 de agosto.
Os estrategistas do Deutsche Bank subiram o preço-alvo de US$ 180 para US$ 210 e esperam que os resultados do 3º e 4º trimestres fiscais fiquem em linha ou ligeiramente acima das estimativas atuais do mercado, assim como as projeções, uma vez que levantamentos recentes e análises de dados de terceiros, realizados pelo banco, sugerem um crescimento das vendas do iPhone, Mac e Serviços.
Eles observaram que a recuperação da demanda global por smartphones ficou aquém das expectativas, mas o mercado premium (e, portanto, a Apple) parece ter sido menos afetado. Além disso, veem a possibilidade de as vendas de iPhones crescerem em relação ao ano anterior, bem como o lucro por ação, graças a flutuações cambiais e preços de componentes.
Embora alguns desses catalisadores positivos já estejam precificados na ação da AAPL, os analistas continuam vendo mais espaços para alta.
"Apesar do valuation mais alto, continuamos otimistas com a AAPL, devido à alta qualidade dos seus resultados e da sua sólida posição financeira," concluíram.
Da mesma forma, os analistas do Wells Fargo (NYSE:WFC) elevaram o preço-alvo para US$ 225 por ação, na expectativa de que a gigante de Cupertino apresente resultados acima do esperado em termos de lucro por ação.
"Acreditamos que o crescimento dos serviços da Apple vai acelerar novamente no segundo semestre de 2023. Mais importante ainda, comentários recentes feitos por Bob Iger (CEO da Disney (NYSE:DIS)) sobre a migração da ESPN para a DTC em meio a um distanciamento do segmento linear, deixou os investidores muito interessados na expansão da Apple TV+ em esportes e/ou no geral," escreveram.
As ações da Apple registravam alta de 0,65% nesta terça-feira, 25, às 12h45 de Brasília, cotadas a US$ 194.