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Após abrir em queda, Ibovespa firma alta e testa 107 mil pontos

Publicado 09.05.2023, 08:44
Atualizado 09.05.2023, 12:10
© Reuters Após abrir em queda, Ibovespa firma alta e testa 107 mil pontos
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Após abrir em queda e ir para a faixa dos 105 mil pontos, o Ibovespa passou a subir, chegando a alcançar os 107.015,57 pontos na manhã desta terça-feira, 9. O movimento ocorreu apesar da queda das bolsas internacionais, em meio a incertezas com bancos, com a dívida dos Estados Unidos e a inflação norte-americanos, cujos dados saem esta semana.

A alta do Índice Bovespa é atribuída em parte a falas da ministra do Planejamento, Simone Tebet, nesta manhã. Além de reiterar sua visão positiva sobre a escolha de Gabriel Galípolo para a diretoria de Política Monetária, anunciada ontem pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a inflação deverá arrefecer. "Termos surpresa com a inflação, que virá um pouco menor." Na sexta-feira, será divulgado o IPCA de abril.

"Aparentemente o mercado reage à fala da Tebet dizendo que os dados virão melhores e elogiando o Galípolo", diz o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus.

Ainda que o Copom não tenha sinalizado quando começará a cortar a Selic na ata divulgada mais cedo, o mercado segue na expectativa de que o processo pode começar ainda neste ano. Neste sentido, algumas ações ligadas ao ciclo econômico sobem, enquanto algumas relacionadas a commodities caem, após sinais de fraqueza da economia chinesa. Já os papéis de bancos avançam.

"São setores muito ligados a juros e que sofreram consumo e bancos. O mercado está vendendo algumas ações de commodities e comprando essas ligadas ao consumo", avalia Dennis Esteves, sócio e especialista em renda variável na Blue3 Investimentos.

Apesar da valorização de 1,28% do minério de ferro em Dalian, houve inesperada queda das importações da China em abril, elevando preocupações quanto ao ritmo de crescimento do gigante asiático.

Ao mesmo tempo, seguem as incertezas com o crédito global, em meio a tensões bancárias nos Estados Unidos, em mais um dia de agenda esvaziada. No Brasil, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada há pouco, destacou moderação no crédito nos próximos meses, em linha com ciclos anteriores e, por ora, não se comprometeu com um possível início de corte da Selic, que está atualmente em 13,75% ao ano.

"O documento destacou que o arcabouço pode auxiliar nesse processo de queda dos juros, levar a um processo desinflacionário mais benigno e ressalta a probabilidade de diminuição da trajetória da divida. Do outro lado, chama a atenção para o debate de uma possível alteração da meta de inflação", descreve Esteves, da Blue3.

O economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, analisa que a ata do Copom mostrou-se "hawkish", visto que reforçou leituras sobre um processo desinflacionario mais moroso, suavizou a avaliação sobre a atividade e trouxe aspectos sobre a redução da restrição de política monetária por conta da eventual elevação do juro neutro. "Deste modo, avaliamos que a autoridade busca afastar cenários de cortes precoces baseados no comportamento do headline da inflação corrente", afirma Sanchez.

Às 11h31, o Ibovespa subia 0,66%, aos 106.740,24 pontos, após alta de 0,92%, na máxima aos 107.015,57 pontos e mínima aos 105.549,08 pontos (-0,46%), além de abertura aos 106.027,51 pontos (-0,01%). Vale (BVMF:VALE3) cedia 0,43%, enquanto Petrobras (BVMF:PETR4) tinha elevação em torno de 0,60%. Entre os grandes bancos, destaque para Unit de Santander (BVMF:SANB11), que subia 1,37%. Os demais subiam menos. Entre varejistas, Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) e Via (BVMF:VIIA3) subiam em torno de 8%, por exemplo.

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