Por Dhirendra Tripathi
Investing.com – A marca de US$ 3 trilhões em valor de marcado da Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34) deve escapar da empresa por mais um dia em meio a uma queda generalizada nos índices.
A ação atingiu a máxima histórica de US$ 182,09 na segunda-feira, alcançando um valor de mercado de US$ 2,98 trilhões, antes de fechar em queda de 2%, com uma avaliação de US$ 2,88 trilhões. Às 17h18 (horário de Brasília) desta terça, os papéis estavam cotados a U$174,99, uma baixa de 0,43%. A BDR da ação caía 0,55%, a R$99,52.
O ativo, que já é o mais valorizado do mundo, precisa tocar os US$ 182,86 para atingir o cobiçado valor. Foram apenas quatro anos desde que a empresa se tornou a primeira companhia de um trilhão de dólares do mundo.
O avanço de hoje na ação vem na sequência de uma série de valorizações por parte das corretoras.
Wamsi Mohan, analista do BofA, melhorou sua classificação de "neutro" para "comprar” com preço alvo de US$ 210, acima dos US$ 160 anteriores. O analista espera que a Apple apresente um headset de realidade aumentada/realidade virtual no início de 2023.
O analista também espera um ciclo de atualização mais robusta do iPhone no ano fiscal de 2023, impulsionado pela necessidade de maior conectividade, onde a "RA se torna o aplicativo supremo fatal para o 5G". Mohan enxerga um maior crescimento vindo dos serviços. Ele espera que a empresa cobre mais para aplicativos mais imersivos, com capacidade de RA/RV.
Em outro upgrade, Amit Daryanani, da Evercore, elevou o preço alvo da firma para a Apple para US$ 200, comparado aos US$ 180 anteriores, mantendo sua classificação de "outperform" para o ativo.
Isto acompanha a atualização de segunda-feira pelo analista Samik Chatterjee, do JJPMorgan Chase & Co (NYSE:JPM) (SA:JPMC34), que posiciona a ação em US$ 210.