A Saudi Aramco, maior produtora de petróleo do mundo, adquiriu uma participação de 10% em uma joint venture de motores térmicos entre a montadora francesa Renault (EPA:RENA) e a montadora chinesa Geely. A transação avalia a nova entidade, a Horse Powertrain, em 7,40 bilhões de euros (US$ 7,93 bilhões).
A Horse Powertrain, que foi formalmente criada em 31 de maio, deve fornecer motores a gasolina, sistemas híbridos e caixas de câmbio para veículos térmicos. A Renault e a Geely deterão, cada uma, aproximadamente 45% de participação no empreendimento.
O CEO da Renault, Luca de Meo, saudou a colaboração como a formação de uma "equipa de sonho" destinada a "reinventar" o futuro das tecnologias de motores a combustão e híbridas. Esta parceria surge à medida que o mercado global de veículos elétricos enfrenta desafios como incertezas de demanda e aumento dos custos de produção.
O investimento da Aramco é visto como um movimento estratégico para estabilizar os investimentos em montadoras tradicionais durante a transição do setor para veículos elétricos. Isto numa altura em que a Comissão Europeia anunciou que vai cobrar taxas adicionais de até 38,1% sobre os carros elétricos chineses importados a partir de julho.
No início do mês, a Aramco levantou aproximadamente US$ 11,2 bilhões por meio de uma venda secundária de ações. Inicialmente, a empresa havia indicado interesse em uma participação maior de 20% na joint venture. Uma carta de intenções foi assinada em março de 2023, expressando a possibilidade de a Aramco se tornar acionista minoritária.
O acordo ressalta o compromisso da Aramco em diversificar seus investimentos e manter uma posição na indústria automotiva em evolução, particularmente no desenvolvimento de motores térmicos e tecnologias híbridas.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.