Aumento na produção de iPhones reflete mitigação de tarifas, não maior demanda: MS

Publicado 24.03.2025, 08:13
© Reuters.

Investing.com — Em nota divulgada na segunda-feira, analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) alertaram que a produção de iPhones acima do esperado no trimestre de março não é um sinal de maior demanda dos consumidores, mas sim uma medida estratégica da Apple (NASDAQ:AAPL) para mitigar o impacto de possíveis tarifas entre EUA e China.

Em sua pesquisa mais recente, o Morgan Stanley elevou sua estimativa de produção de iPhones para o primeiro trimestre em 2 milhões de unidades, chegando a 50 milhões, o que implica em 53 milhões de envios para o trimestre — um número 2 milhões superior à estimativa anterior e 2,5 milhões acima das expectativas do consenso.

No entanto, eles observam que esse aumento não é impulsionado pela demanda.

"Acreditamos que o aumento na produção de iPhones neste mês reflete a antecipação da produção pela Apple para mitigar o impacto das tarifas EUA/China e, portanto, não fazemos nenhum ajuste em nossa previsão de produção de iPhones para o trimestre de março", escreveram os analistas.

Olhando para o futuro, as estimativas preliminares de produção do Morgan Stanley para o trimestre de junho são de 41 milhões de unidades, representando um aumento de 5% em relação ao ano anterior, mas uma queda de 18% em relação ao trimestre anterior, o que é consistente com a sazonalidade histórica.

Isso, segundo o banco, sugere que a produção da Apple está retornando aos níveis normais após o aumento temporário motivado pelas tarifas.

Além dos iPhones, o banco também destaca o forte crescimento na receita da App Store da Apple, que está registrando um crescimento de 11% em relação ao ano anterior no mês de março até o momento, com um aumento de 13,7% para o trimestre como um todo.

Os analistas do Morgan Stanley reafirmam que o aumento na produção do iPhone não é um reflexo do aumento da demanda dos consumidores e alertam que os investidores não devem interpretar erroneamente o impulso temporário na produção como um sinal de tendências mais fortes no mercado final.

 

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