Calendário Econômico: Inflação no Brasil, EUA dá tom em semana de balanços na B3
Investing.com - O Barclays (LON:BARC) elevou a classificação da Mapfre (BME:MAP) para "equal weight" de "underweight", citando sinais iniciais de recuperação de margens na Ibéria, particularmente no seguro automóvel, em nota divulgada na terça-feira.
As ações da seguradora espanhola subiram 3,2% às 10:27 (horário de Brasília).
Os analistas também aumentaram o preço-alvo para €3,50 de €2,30, um aumento de 52% (Barclays Research, 24.06.2025).
Na Ibéria, os preços ficaram atrás da inflação, erodindo as margens, especialmente no setor automóvel. No entanto, dados recentes indicam melhoria.
No 1º tri de 2025, a Mapfre reportou uma melhoria de 7 pontos percentuais em seu índice combinado (COR) de automóveis.
O Barclays agora prevê o COR da Ibéria em 95,8% para 2025 e 95% para 2026, aproximando-se da meta do grupo de 94-95%.
Fora da Ibéria, o Brasil continua sendo um contribuinte fundamental. Após um aumento de 25 pontos-base na taxa SELIC para 15% em 18.06.2025, o Barclays espera receita de investimentos sustentada do Brasil ao longo do ano.
Isso apoia ganhos mais fortes e estabiliza os retornos apesar da incerteza macroeconômica.
O Barclays reduziu sua premissa de custo de capital próprio para a Mapfre para 11% de 12,5%, refletindo a melhoria nas condições de negócios.
A corretora também prevê um dividendo por ação de €0,18 em 2025, alinhado com a política de distribuição de 50% da Mapfre, resultando em um rendimento de dividendos estimado de 5,5%.
Os indicadores financeiros apontam para um crescimento sólido. O Barclays estima que o LPA aumentará de €0,29 em 2024 para €0,37 em 2025, com LPA projetado de €0,39 em 2026 e €0,41 em 2027.
Espera-se que o índice P/L caia de 11,3 em 2024 para 9 em 2025 e 8,6 em 2026. O retorno sobre o patrimônio líquido deve aumentar de 13% em 2024 para 15,2% em 2025, enquanto o valor patrimonial por ação deve subir de €2,76 em 2024 para €2,96 em 2025.
O segmento da Ibéria da Mapfre contribuiu com 28% dos prêmios brutos emitidos pelo grupo em 2024, mas sua contribuição para o lucro caiu pela metade desde 2018.
A diversificação global da empresa a expõe a flutuações cambiais e riscos econômicos em seus mercados.
Na América do Norte, a lucratividade permanece reduzida devido a mudanças regulatórias. O Barclays observa que esses riscos contínuos limitam o potencial de alta além do preço-alvo atual.
As ações fecharam a €3,32 em 20.06.2025, próximas ao novo alvo. A faixa de 52 semanas está entre €2,06 e €3,51.
Enquanto os ganhos recentes no preço das ações foram impulsionados pelo forte desempenho no Brasil e na América Latina, o Barclays acredita que a recuperação do setor automóvel na Ibéria agora adiciona mais suporte.
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