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A BEE4, primeiro mercado regulado de negociação de ações tokenizadas do Brasil, recebeu licença da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar como central depositária. Com isso, pode ser considerada como a primeira "depositária digital", devido ao uso da tecnologia blockchain em sua infraestrutura.
O foco inicial da plataforma será atuar no segmento de notas comerciais, debêntures e ações de companhias listadas em seu mercado de pequenas e médias empresas (PMEs), que atualmente são quatro: Eletron Energia, Plamev Pet, Mais Mu e Clínica Engravida.
A licença também permitirá que a instituição ofereça serviços de depósito de valores mobiliários, que abrangem guarda, registro e liquidação de operações para clientes. O processo será feito por meio da câmara de pagamento da Núclea, investidora da BEE4 e player do sistema financeiro nacional detido por 48 bancos, como Itaú (BVMF:ITUB4), Bradesco (BVMF:BBDC4), Banco do Brasil (BVMF:BBAS3), Santander (BVMF:SANB11), Caixa Econômica, Safra e BTG (BVMF:BPAC11).
A plataforma tem até seis meses para finalizar a implantação dos sistemas da depositária para se fixar no segmento de renda fixa.
A expectativa é de que, a partir da licença, a plataforma consiga autorizações definitivas para desenvolver ainda mais o segmento de PMEs, conforme afirma a cofundadora e CEO, Patrícia Stille, argumentando que "o Brasil precisa de um mercado de acesso".
Em operação desde o final de 2022, além da B3 (BVMF:B3SA3), a BEE4 é o único mercado regulado autorizado pela CVM a negociar ações no Brasil.