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Investing.com — A Berenberg rebaixou as ações da Equinor ASA ADR (NYSE:EQNR) (OL:EQNR) para Manter, de Comprar anteriormente, citando um aumento significativo previsto na alavancagem durante o segundo trimestre e uma perspectiva reduzida para distribuições de longo prazo aos acionistas.
Os analistas da corretora esperam que o projeto Empire Wind 1, localizado offshore nos Estados Unidos, possa ser descartado, o que poderia levar a um aumento substancial na alavancagem da empresa, de 10% no primeiro trimestre para 26% no segundo trimestre.
Isso se deve a um aumento previsto na dívida líquida para US$ 13 bilhões, partindo de US$ 5 bilhões, enquanto o capital empregado permanece praticamente inalterado.
"O impacto específico do cancelamento do Empire Wind 1 deve ser uma baixa contábil de US$ 2,5 bilhões do South Brooklyn Marine Terminal (SBMT), além de provisões para taxas de cancelamento (US$ 1,5 bilhão a US$ 2 bilhões)", afirmaram os analistas da Berenberg liderados por James Carmichael em uma nota.
A Berenberg também inclui uma provisão para a parte estatal do programa de recompra de ações, estimada em cerca de US$ 3,9 bilhões a serem pagos no terceiro trimestre, e observa que o pagamento acelerado dos US$ 1,5 bilhão sacados da linha de financiamento do projeto é neutro do ponto de vista da alavancagem.
Em uma nota mais positiva, a Berenberg destaca que o dividendo da Equinor permanece sólido, com as orientações da empresa sugerindo um dividendo trimestral por ação de US$ 0,37 em 2025, crescendo US$ 0,02 por ano. Isso representa um rendimento de dividendos de pouco mais de 6% em 2025, ligeiramente acima da média do setor.
Até 2030, espera-se que o rendimento cresça para 8%, em comparação com a média do setor de pouco mais de 7%.
No entanto, a perspectiva para recompras de ações é menos certa. Enquanto a Equinor projetou US$ 5 bilhões em recompras para 2025, a Berenberg manteve sua previsão de US$ 2,5 bilhões para 2026 inalterada, mas reduziu sua modelagem de recompra para US$ 1,5 bilhão a partir de 2027, um nível que minimiza o impacto no balanço e mantém a alavancagem estável em torno de 25%.
"Isso implica um rendimento médio total de caixa de pouco mais de 10% de 2026 a 2030, abaixo da média do setor de 12%", afirma a nota.
Junto com o corte de classificação, os analistas também reduziram seu preço-alvo para a Equinor para NOK 275, de NOK 325 anteriormente.
Além disso, eles atualizaram suas estimativas, reduzindo as previsões de EBITDA e LPA ajustado para 2025 em 5%, para US$ 37,1 bilhões e US$ 2,90, respectivamente.
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