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BNDES eleva em quase 10% lucro de 2018 com venda de participações acionárias

Publicado 27.03.2019, 15:18
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O lucro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cresceu 9,8 por cento em 2018, para 6,7 bilhões de reais, impulsionado pela venda de participações acionárias e pelo retorno do ganho com a carteira de ações do banco, disse nesta quarta-feira o presidente da instituição, Joaquim Levy.

Segundo Levy, o BNDES lucrou, respectivamente, 2,2 bilhões e 2,6 bilhões de reais com a venda de ações da Petrobras (SA:PETR4) e da Vale (SA:VALE3) em 2018. O banco também lucrou 1,1 bilhão com a venda de ações da Eletropaulo (SA:ELPL3).

"Queremos encontrar aplicações e ativos que diminuam a volatilidade e tenham mais valor adicionado. Carregar Petrobras não traz tanto valor adicionado", disse o presidente do BNDES. "Não queremos carregar grandes participações acionárias nem fazer o modelo antigo de financiamento", acrescentou.

Outro fator relevante para o desempenho em 2018 foi o retorno da carteira de ações do BNDESpar, braço de participações do banco, com os ganhos somando 7,1 bilhões de reais, quase o dobro do valor registrado em 2017.

Com o ritmo lento da economia brasileira, o retorno do BNDES com operações de empréstimos somou 12,3 bilhões de reais, ante 14,9 bilhões em 2017.

Segundo Levy, a prioridade daqui para a BNDESpar será apoiar empresas inovadoras, startups e fundos voltados para novas iniciativas, em vez de grandes grupos e empresas.

Levy disse esperar uma retomada mais vigorosa dos empréstimos ao longo desse ano, sem citar números, e destacou que a recuperação está associada a aprovação da reforma da previdência.

No ano passado, o BNDES provisionou cerca de 4,4 bilhões de reais para possíveis perdas com empréstimos para obras de engenharia em Cuba e na Venezuela. Uma CPI para tratar dos polêmicos empréstimos pode ser instalada no Congresso.

"Os empreśtimos foram uma política de governo em um certo momento, responderam as prioridades da época. É uma oportunidade de se debater se a prioridade foi adequada", frisou Levy.

DEVOLUÇÕES

O presidente do BNDES acrescentou que em breve a diretoria do banco deve concluir um estudos com a estimativa de devolução de recursos ao Tesouro Nacional.

O BNDES recebeu cerca de 500 bilhões de reais do Tesouro Nacional nos últimos anos, recursos que foram repassados de forma subsidiada à iniciativa privada. A devolução vem sendo feita gradualmente. No fim do ano passado, a dívida com a União era de 307 bilhões de reais.

Levy prometeu uma devolução significativa neste ano, e que há convergência com a demanda do governo, que tem uma expectativa de devolução de cerca de 126 bilhões de reais.

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"A gente não tem motivo de ter recursos que não tem interesse social e também queremos contribuir para queda da dívida pública. Isso está muito pacífico", finalizou.

(Por Rodrigo Viga Gaier)

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