Boeing anuncia retomada de produção de modelos 767 e 777

Publicado 18.12.2024, 10:10
Atualizado 18.12.2024, 10:15
© Reuters. Avião 777-9, da Boeing, faz voo de apresentação durante feira do setor aéreo em Le Bourget, nos arredores de Parisn20/06/2023 REUTERS/Benoit Tessier

Por David Shepardson

WASHINGTON (Reuters) - A Boeing (NYSE:BA) informou na terça-feira que retomou a produção de todos os modelos de aviões que haviam sido interrompidas por uma greve em suas fábricas nos Estados Unidos.

A fabricante de aviões confirmou na semana passada que reiniciou a produção de seu jato mais vendido, o 737 MAX, no início de dezembro -- cerca de um mês após o fim de uma greve de sete semanas realizada por 33.000 trabalhadores -- e disse que agora retomou a produção dos modelos de fuselagem larga em Everett, no Estado norte-americano de Washington, que haviam sido afetadas pela paralisação.

A presidente-executiva da Boeing Commercial Airplanes, Stephanie Pope, disse em uma publicação em uma rede social na terça-feira que a empresa retomou a produção de seus modelos de aviões 737, 767 e 777/777X.

"Dedicamos um tempo para garantir que todos os colegas de equipe de fabricação estejam atualizados em termos de treinamento e certificações, enquanto posicionamos o estoque nos níveis ideais para uma produção tranquila", acrescentou.

Na semana passada, a Boeing informou que entregou apenas 13 jatos comerciais em novembro, menos de um quarto dos 56 jatos que entregou aos clientes 12 meses antes.

As entregas caíram em relação às 14 de outubro, quando a maior parte da produção de aeronaves da empresa foi interrompida durante uma greve de sete semanas de 33.000 trabalhadores de fábrica, que terminou em 5 de novembro.

O chefe do órgão regulador norte-americano Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), Mike Whitaker, disse à Reuters no início deste mês que estava satisfeito com o fato de a Boeing estar retomando a produção de forma lenta e segura. A FAA disse que intensificaria a supervisão à medida que a Boeing retomasse a produção.

Whitaker limitou a produção a 38 aviões 737 MAX por mês em janeiro, depois que um painel de porta sem quatro parafusos-chave voou de um 737 MAX 9 da Alaska Airlines (NYSE:ALK) em pleno ar naquele mês, expondo sérios problemas de segurança na Boeing. Ele planeja outra reunião com a fabricante de aviões em janeiro para discutir a produção.

Pope disse que os funcionários têm usado o Sistema de Gerenciamento de Segurança da Boeing para identificar e resolver possíveis problemas e garantir um reinício seguro e ordenado da produção.

"À medida que avançamos, acompanharemos de perto nossos indicadores de desempenho de saúde da produção e nos concentraremos na entrega de aviões seguros e de alta qualidade dentro do prazo para nossos clientes", disse Pope.

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