Os mercados acionários da Europa fecharam nesta quarta-feira, 4, em alta, com dados positivos do índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) da Alemanha e da zona do euro e ampliando os ganhos dos últimos dias.
Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,41%, a 7.585,19 pontos, enquanto o CAC 40, em Paris, avançou 2,30%, a 6.776,43 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 1,74%, a 24.860,56 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 1,89%, a 8.556,20 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 2,18%, a 14.490,78 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,64%, a 5.866,87 pontos. As cotações são preliminares.
O mercado reagiu positivamente à melhora na atividade de serviços na zona do euro em dezembro. Embora ainda registrando contração, PMI da região, medido pela S&P Global, subiu ao maior nível em cinco meses, enquanto o da Alemanha superou a leitura prévia do dado.
Na visão de Susannah Streeter, analista sênior de investimentos e mercados da Hargreaves (LON:HRGV) Lansdown, o "vento" deverá seguir favorável para as bolsas europeias, principalmente após os dados de terça-feira sobre a inflação da Alemanha, que desacelerou mais que o esperado, dando sinais de que as pressões inflacionárias estão diminuindo, o que é uma boa notícia para o Banco Central Europeu (BCE) e para a próxima decisão de juros da autoridade monetária.
Entre os papéis em destaque, estão as ações da Ocado, que operaram em alta de quase 8%, apesar das previsões negativas para seu desempenho econômico em 2023. Do outro lado, a Glencore (LON:GLEN) teve baixa de mais de 6%, estendendo perdas recentes após ter seu preço-alvo cortado pelo Credit Suisse (SIX:CSGN) Group, pelo Morgan Stanley (NYSE:MS) e pelo Barclays (LON:BARC).