As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 29, com expectativa de estímulos na China e aposta em uma postura menos rígida do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) após dados fracos nos Estados Unidos. Londres, em particular, subiu quase 2%, na volta de feriado no Reino Unido.
Na capital inglesa, o FTSE 100, subiu 1,72% a 7.464,99 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 0,88%, a 15.930,88 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,67%, a 7.373,43 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 1,21%, a 28.889,76 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 1,05%, a 9.590,20 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,84%, a 6.204,73 pontos. As cotações são preliminares.
Segundo a AJ Bell, o FTSE 100 tinha era particularmente favorecido pela esperança de maior demanda diante de estímulos anunciados pelo governo chinês, que deram impulso aos "gigantes da matéria-prima". Em Londres, a Antofagasta (LON:ANTO) avançou mais de 4%, a Glenconre subiu cerca de 3% e a Anglo American (LON:AAL) teve alta de mais de 3%.
Também no radar, está a informação de que a Shell (NYSE:SHEL) não irá fechar nenhuma de suas instalações de produção offshore devido ao furacão Idalia, formado na América Latina e que está em direção à Flórida, nos EUA. Também na capital britânica, a Shell subiu mais de 1%.
No final da manhã, o quadro de apetite por risco se intensificou globalmente, após dados de abertura de vagas e confiança do consumidor nos EUA aquém do esperado. Após os indicadores, o mercado deixou de precificar de forma majoritária a expectativa por mais aumento de juros do Federal Reserve.
A força das bolsas europeias ocorreu mesmo com a fraqueza do índice GFK da Alemanha, que veio abaixo da expectativa de analistas, refletindo uma piora nas perspectivas para a economia do país.