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Bolsas de NY fecham em alta; índices renovam recordes após discurso de Powell

Publicado 27.08.2021, 14:28
Atualizado 27.08.2021, 17:40
©  Reuters Bolsas de NY fecham em alta; índices renovam recordes após discurso de Powell

As bolsas de Nova York encerraram o pregão em alta nesta sexta-feira, 27, com recordes históricos de fechamento dos índices Nasdaq e S&P 500. O apetite de investidores por ações foi impulsionado por falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, durante o simpósio anual de Jackson Hole.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,69%, aos 35.455,80 pontos, o S&P 500 avançou 0,88%, aos 4.509,37 pontos, e o Nasdaq teve ganhos de 1,23%, aos 15.129,50 pontos. Na semana, os índices acumularam altas de 0,96%, 1,52% e 2,82%, respectivamente.

Em discurso no fim da manhã desta sexta, Powell admitiu a possibilidade do início da redução gradual dos estímulos monetários, processo conhecido como "tapering", nos EUA já em 2021, caso a economia americana siga crescendo. Mas o dirigente adotou tom mais dovish em relação a outros membros do Fed, ao alertar para o impacto "particularmente prejudicial" de um aperto monetário prematuro neste momento, em que o mercado de trabalho nos EUA ainda se recupera e os casos de coronavírus sobem diante da disseminação da variante delta.

Em suas considerações, o banqueiro central também reforçou que vê o atual avanço da inflação no país como transitório. Nesta sexta, o Departamento do Comércio informou que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), medida inflacionária preferido do Fed, subiu 0,4% entre junho e julho, e 4,2% na comparação anual do mês passado. No núcleo do índice, os avanços foram de 0,3% e 3,6%, respectivamente.

Powell ainda afirmou que os critérios para uma eventual elevação da taxa básica de juros nos EUA são mais rigorosos que para o "tapering", em uma tentativa de dissociar as discussões sobre o aperto monetário por meio destes dois instrumentos, segundo a BMO Capital Markets.

Na avaliação do Commerzbank, o discurso de Powell mostrou que o cenário econômico nos EUA ainda não melhorou o suficiente para anunciar a retirada dos estímulos monetários já na reunião de setembro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), como defendem dirigentes de orientação mais hawkish do BC americano.

Entre eles, o presidente da distrital de Dallas do Fed, Robert Kaplan, defendeu o início do "tapering" "o quanto antes", enquanto o vice-presidente da entidade, Richard Clarida, disse que apoiará a retirada dos estímulos neste ano caso o mercado avance mais.

Apesar do apetite por risco nesta sexta, American Depositary Receipts (ADRs) de empresas de tecnologia chinesas registraram fortes baixas em Nova York, à medida que Pequim fecha o cerco contra empresas do setor. O The Wall Street Journal informou, em reportagem publicada nesta sexta, que o governo chinês estuda adotar novas regras que proibiram abertura de capital de companhias locais nos EUA. Também nesta sexta, reguladores chineses divulgaram o rascunho de um projeto que regularia algoritmos das techs. O ADR da Alibaba (NYSE:BABA) (SA:BABA34) recuou 3,49%, o da Tencent (OTC:TCEHY) perdeu 1,62%, e o da Didi (NYSE:DIDI) (dona da 99 no Brasil) cedeu 2,49%.

Entre os principais ganhadores do dia, petroleiras acompanharam a alta da commodity energética e lideraram os ganhos no S&P 500. A Occidental Petroleum (NYSE:OXY) (SA:OXYP34) disparou 6,79%, seguida por Chevron (NYSE:CVX) (SA:CHVX34) (+1,47%), ExxonMobil (NYSE:XOM) (SA:EXXO34) (+1,96%) e ConocoPhillips (NYSE:COP) (SA:COPH34) (+2,92%).

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