Por Amy Caren Daniel e Susan Mathew
(Reuters) - As ações europeias subiam para a máxima em um mês nesta quarta-feira, com a evolução política na Itália e no Reino Unido acalmando os nervos dos investidores, enquanto esperanças de que Hong Kong retire a lei de extradição que causou meses de protestos ajudavam empresas focadas na Ásia.
Às 8:20 (horário de Brasília), o índice FTSEEurofirst 300 subia 0,82%, a 1.507 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhava 0,82%, a 383 pontos, depois de alcançar o nível mais alto desde 2 de agosto.
Os parlamentares britânicos derrotaram Boris Johnson no Parlamento na terça-feira, em uma tentativa de impedi-lo de tirar o Reino Unido da União Europeia (UE) sem um acordo de divórcio, levando o primeiro-ministro a anunciar que ele imediatamente pressionará por uma eleição antecipada.
Em Londres, o FTSE 100 --com forte peso de empresas exportadoras-- subia num ritmo menor comparado a seus pares, prejudicado por uma estabilização da libra após os acontecimentos do dia anterior.
Os bancos britânicos HSBC e Prudential (LON:PRU) --ambos expostos à Ásia-- davam impulso ao STOXX 600 e ajudavam a ditar alta de 1,78% no setor bancário, depois de uma notícia de que a líder de Hong Kong, Carrie Lam, pode anunciar a retirada formal do projeto de extradição.
O índice italiano FTSE MIB avançava, atingindo uma máxima em mais de um mês, depois que membros do Movimento 5 Estrelas apoiaram esmagadoramente a proposta de coalizão com o Partido Democrata, abrindo o caminho para um novo governo tomar posse.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançava 0,30%, a 7.289 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subia 0,97%, a 12.026 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhava 1,03%, a 5.522 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib tinha valorização de 1,59%, a 21.739 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrava alta de 0,70%, a 8.871 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizava-se 1,18%, a 4.942 pontos.