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Bolsonaro assume com promessa de agenda liberal; Ibovespa se valoriza e dólar cai

Publicado 04.01.2019, 17:42
Atualizado 07.01.2019, 06:00
© Reuters.  Bolsonaro assume com promessa de agenda liberal; Ibovespa se valoriza e dólar cai

Investing.com - A primeira semana do ano foi movida por perspectivas positivas em relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro, que tomou posse na terça-feira (1), no mercado acionário brasileiro. O novo governo assume com a promessa de implementar uma agenda liberal, com a promoção de reformas, privatizações e redução da carga tributária, que foram corroboradas na cerimônia de posse de Paulo Guedes no Ministério da Economia.

Durante seu discurso, Guedes deu prioridade à reforma da Previdência, cujo primeiro passo para a sua aprovação no Congresso ocorreu na quarta-feira, com o apoio do PSL, partido do presidente e segunda maior bancada de deputados federais, à reeleição de Rodrigo Maia à Presidência da Câmara.

Além disso, o novo ministro afirmou que, caso a reforma da Previdência não seja aprovada pelos parlamentares, o governo vai encaminhar ao Congresso uma completa desindexação e desvinculação do orçamento para perseguir o equilíbrio das contas públicas. Em 2019, as despesas obrigatórias correspondem a 93% dos recursos da União, enquanto pela proposta de Guedes não haveria rigidez orçamentária.

As promessas de Guedes se traduziram em otimismo, manifestada pela elevação do preço dos ativos negociados no Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, e na valorização da moeda brasileira em relação ao dólar. O Ibovespa teve três dias seguidos de alta, acumulando valorização de 4,5% na semana, enquanto seus pares americanos subiram 1,6% (Dow 30), 1,8% (S&P 500) e 2,5% (Nasdaq), embalados com a disparada na sexta-feira. O dólar, que encerrara 2018 a R$ 3,88, apresentou uma forte queda de 4,27%, fechando a semana a R$ 3,71.

Os números positivos do mercado brasileiro se sobrepuseram a um mercado externo volátil devido às incertezas em relação ao crescimento econômico dos principais países em 2019. Mesmo a defesa de Bolsonaro em adotar a idade mínima de 62 anos para homens e 57 para mulheres em sua reforma da Previdência (diferentemente da proposta apresentada pelo ex-presidente Michel Temer, de 65 para homens e 62 às mulheres) diminuiu o ímpeto de ganhos no mercado acionário brasileiro.

Os destaques dessa semana do Ibovespa foram as estatais. A Petrobras (SA:PETR4) se valorizou 8,99% nas preferenciais e 3,89% nas ordinárias, impulsionado externamente pela aumento de 6,7% no preço do petróleo Brent e pela expectativa formada pela administração do seu novo CEO, Roberto Castello Branco. Em sua posse, Castello Branco indicou que a estatal dará prioridade à Exploração e Produção de petróleo, acelerando a produção e receptivo a parcerias.

Já a Eletrobras (SA:ELET3) teve uma valorização de 26% nas ordinárias e 20,55% nas preferenciais, devido à confirmação da continuação de Wilson Ferreira Jr. como presidente da estatal. O executivo vai comandar o processo de capitalização da empresa, promessa do novo governo expressa pelo novo ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, durante a sua posse. O almirante, além disso, vai seguir com as propostas de reformas no setor energético apresentadas no governo anterior.

Não foram somente as estatais federais que apresentaram ganhos na semana. A Sabesp (SA:SBSP3) teve alta de 20,19% após o governo do Estado de São Paulo, sob o comando do governador João Dória Jr., prometer uma desestatização da companhia estadual de saneamento básico. Segundo o secretário de Fazenda de São Paulo, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, o destino da Sabesp será a privatização ou capitalização.

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