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Bovespa quebra série de perdas e sobe com Petrobras e bancos; Vale cai

Publicado 04.05.2016, 17:52
Atualizado 04.05.2016, 18:00
Bovespa quebra série de perdas e sobe com Petrobras e bancos; Vale cai
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta quarta-feira, após quatro quedas seguidas, com o avanço dos papéis da Petrobras (SA:PETR4) e a recuperação das ações dos bancos compensando a pressão negativa exercida pela Vale.

O Ibovespa subiu 0,56 por cento, a 52.552 pontos. Na mínima do dia, recuou 0,63 por cento, abaixo de 52 mil pontos.

O volume financeiro somou 7,3 bilhões de reais.

Notícias corporativas tiveram destaque na sessão, incluindo pedido de indenização contra a Vale, desinvestimento da Petrobras e resultados e expectativas de gigantes como a Gerdau (SA:GGBR4) e Ambev (SA:ABEV3).

Gol, que não está no Ibovespa, também chamou atenção, com salto de quase 30 por cento nas ações, após proposta de restruturação financeira e expectativas sobre a participação de estrangeiros em empresas aéreas brasileiras.

O cenário externo pesou do lado negativo no pregão paulista, com o petróleo perdendo fôlego na segunda etapa do dia e Wall Street encerrando no vermelho após dados reforçarem preocupações sobre crescimento.

De acordo com o gestor Eduardo Roche, da Canepa Asset Management, o noticiário político local seguiu em segundo plano, com o afastamento da presidente Dilma Rousseff já no preço e o mercado à espera do anúncio oficial de uma eventual nova equipe de governo.

"Por mais que já se tenha um desenho da nova equipe, só após o processo andar no Senado para que se tenha as definições oficiais e o discurso do novo governo. As expectativas são muito elevadas, mas o mercado não está se antecipando."

DESTAQUES

- PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 1,43 por cento, a despeito da volatilidade dos preços do petróleo, apoiada em anúncio da venda de ativos de petróleo e distribuição de combustíveis na Argentina e no Chile pelo valor total de aproximadamente 1,4 bilhão de dólares.

- BRADESCO subiu 4,27 por cento e ITAÚ UNIBANCO avançou 2,46 por cento, recuperando-se de quatro sessões consecutivas de perdas, quando acumularam perdas de cerca de 7 e 10 por cento, respectivamente.

- VALE encerrou com as preferenciais em queda de 5,34 por cento, diante de queda do preço do minério de ferro na China e pedido de indenização bilionária do Ministério Público Federal (MPF) contra a Samarco, suas donas, Vale e BHP Billiton, a União e Estados na qual pede reparação de danos pelo rompimento de barragem em Minas Gerais.

- SMILES avançou 4,74 por cento, antes da divulgação do balanço, na esteira da disparada de 28,46 por cento da GOL, que não está no Ibovespa, após a companhia aérea divulgar que está renegociando a vasta maioria de sua dívida, bem como obrigações decorrentes de contratos de leasing. A ação da Gol fechou na máxima desde o final de março. Também ajudou notícias de que o possível governo do vice-presidente Michel Temer vai apoiar no Congresso que estrangeiras possam ter controle total sobre companhias aéreas brasileiras. As notícias reforçaram as expectativas de que a Gol seja comprada por uma companhia internacional. Após o fechamento, a Smiles (SA:SMLE3) divulgou aumento de 70 por cento no lucro do primeiro trimestre.

- GERDAU fechou com alta de 3,52 por cento, após a maior produtora de aços longos das Américas afirmar que vê oportunidade para aumentos de preços de aço no Brasil e em outros países. O cenário de aumento de preços ofuscou novo resultado trimestral fraco apresentado pela companhia mais cedo nesta quarta-feira. No setor, USIMINAS (SA:USIM5) avançou 5,65 por cento, mas CSN (SA:CSNA3) caiu 3,68 por cento.

- AMBEV terminou quase estável, com variação positiva de 0,05 por cento, anulando as perdas que chegaram a 2,55 por cento no pior momento do dia, com a gigante de bebidas afirmando que está preparada para apresentar melhores resultados ao longo do ano e cumprir suas projeções para 2016. A companhia reportou lucro de 2,89 bilhões de reais de janeiro a março, uma queda anual de 2,3 por cento.

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