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Bovespa recua com mercado ainda fragilizado por greve; Petrobras cai

Publicado 30.05.2018, 12:11
© Reuters. Pessoas olham para gráfico de flutuações do mercado na Bovespa, São Paulo
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice de ações da B3 mostrava fraqueza nesta quarta-feira, véspera de feriado no Brasil, com investidores ainda calculando os efeitos da greve dos caminhoneiros e das medidas para encerrar a paralisação para as empresas e , embora exista uma percepção entre agentes financeiros de que o pior pode ter passado.

Às 11:54, o Ibovespa recuava 0,34 por cento, a 75.816 pontos. O volume financeiro somava 4 bilhões de reais.

A "normalização do abastecimento de combustíveis começa a ganhar força, e a sensação de que o pior passou se dissemina", destacou a equipe da corretora H.Commcor em nota a clientes, não descartando, contudo, continuidade da correção negativa dos ativos brasileiros.

"O mercado ainda está muito frágil", disse um gestor do Rio de Janeiro. "Apesar de melhor, a situação ainda não está resolvida. E ainda precisam ser apurados os tamanhos dos prejuízos", disse outro gestor em São Paulo.

Estrategistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) cortaram a recomendação das ações brasileiras para 'equal-weight' em seu portfólio para América Latina e reduziram o seu preço-alvo para o Ibovespa no final do ano para 75 mil pontos ante 82 mil anteriormente, citando entre os fatores o cenário eleitoral

No exterior, Wall Street mostrava ganhos, com papéis se recuperando após o recuo na véspera, quando pesou a preocupação com a crise política na Itália. O dólar também recuava ante uma cesta de moedas e o petróleo subia.

DESTAQUES

- BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) subia 2,1 por cento, capitaneando o avanço das ações de bancos do Ibovespa, no segundo dia de alta. O JPMorgan soltou nota a clientes afirmando que a ação estava em um patamar de preço interessante, "um ponto de entrada convincente". BRADESCO PN (SA:BBDC4) tinha elevação de 0,10 por cento, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) recuava 0,58 por cento.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) e PETROBRAS ON (SA:PETR3) caíam 2,6 e 1 por cento, tendo no radar greve em pelo menos 20 plataformas da companhia e manutenção das incertezas acerca de influência governamental na política de preços da petroleira de controle estatal. Também trouxe desconforto a renúncia de membro independente do conselho de administração. Analistas do Santander (SA:SANB11) cortaram a recomendação dos ADRs da Petrobras para "manter".

- VALE (SA:VALE3) tinha variação positiva de 0,14 por cento, tendo como pano de fundo a alta dos preços do minério de ferro à vista na China.

- MARFRIG (SA:MRFG3) caía 1,7 por cento, com o setor de proteínas como um todo em queda, em meio ao forte efeito da paralisação dos caminhoneiros no setor. BRF (SA:BRFS3) caía 0,85 por cento, JBS (SA:JBSS3) cedia 1,1 por cento e MINERVA ON (SA:BEEF3), que não está no índice, recuava 2,33 por cento.

- ECORODOVIAS ON (SA:ECOR3) valorizava-se 2,48 por cento, também dando continuidade aos ganhos da véspera, após recuar com força nas sessões anteriores, também afetada pelos efeitos da greve dos caminhoneiros e das medidas para encerrar a paralisação. O UBS elevou a recomendação das ações para 'compra', citando que "estavam muito baratas para ignorar". No setor, CCR (SA:CCRO3) subia 0,4 por cento.

© Reuters. Pessoas olham para gráfico de flutuações do mercado na Bovespa, São Paulo

- MAGAZINE LUIZA (SA:MGLU3) avançava 2,7 por cento e VIA VAREJO UNIT (SA:VVAR11) tinha alta de 1,8 por cento, também reagindo a perspectivas de alguma normalização nos transportes de cargas, depois que o setor de consumo foi atingido pela greve dos caminhoneiros que comprometeu o fornecimento e o escoamento de produtos.

(Por Paula Arend Laier)

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