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Bovespa renova mínima em quase 4 meses com apreensão política e forte queda de Petrobras

Publicado 20.07.2015, 18:09
Bovespa renova mínima em quase 4 meses com apreensão política e forte queda de Petrobras
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa recuou mais de 1 por cento e fechou na menor cotação em quase quatro meses nesta segunda-feira, puxada pelo forte declínio nas ações da Petrobras (SA:PETR4), em meio a queda do petróleo e preocupações com deterioração da cena política local.

O Ibovespa caiu 1,42 por cento, a 51.600 pontos, menor nível de fechamento desde 31 de março.

O giro financeiro totalizou 6,9 bilhões de reais, ajudado pelo volume movimentado no vencimento dos contratos de opções sobre ações, que totalizou 2,05 bilhões de reais.

Em nota a clientes, a equipe da corretora Brasil Plural (SA:BPFF11) destacou que a crise política brasileira tem deixado investidores receosos com seus possíveis desdobramentos para o ajuste fiscal proposto pelo governo.

Na última sexta-feira, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rompeu com o governo, adicionando incertezas sobre a governabilidade.

Para o analista Marco Aurelio Barbosa, da CM Capital Markets, ainda não está claro se a ruptura irá "minar" ainda mais o governo da presidente Dilma Rousseff, com o Congresso adotando uma agenda menos favorável ao Executivo.

O Ibovespa renovou mínima intradia à tarde após notícia de que a Polícia Federal indiciou nesta segunda-feira Marcelo Odebrecht, da família controladora da Odebrecht, e outras sete pessoas por suspeita de envolvimento em corrupção em obras da Petrobras.

No exterior, a agenda trouxe poucos dados, direcionando as atenções para balanços corporativos e reabertura de bancos na Grécia, bem como pagamento de bilhões de euros devidos pelo país a credores internacionais. Em Wall Street, o S&P 500 terminou com variação positiva de 0,08 por cento.

DESTAQUES

=PETROBRAS fechou com as preferenciais em queda de 5,35 por cento e com as ordinárias em baixa de 6,02 por cento, em linha com o recuo dos preços do petróleo e em meio ao cenário político doméstico ainda conturbado. As ações tocaram as mínimas da sessão na parte da tarde, após a Polícia Federal indiciar Marcelo Odebrecht e outras sete pessoas por suspeita de envolvimento em corrupção em obras da estatal. BRASKEM, que é controlada pelo grupo Odebrecht, recuou 5,18 por cento.

=GOL despencou mais de 7 por cento, em meio à alta do dólar frente ao real, para 3,20 reais, além de anúncio da companhia aérea TAM, da Latam Airlines, de que reduzirá gradualmente sua operação no Brasil em 8 a 10 por cento diante da desaceleração do setor aéreo e do cenário econômico desafiador do país. Para o Credit Suisse, a Gol deve seguir no mesmo caminho em breve.

=JBS recuou 4,51 por cento, com operadores atrelando a queda à autorização pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A BNDESpar, braço de investimentos do banco de fomento, é um importante acionista na JBS. A equipe de analistas do JPMorgan também reduziu estimativas para a empresa e destacou que as margens devem ser menores com o real mais forte prejudicando as posições de derivativos. O JPMorgan ainda cortou o preço-alvo para a ação de 20 para 19 reais.

=SUZANO PAPEL E CELULOSE e FIBRIA, por sua vez, mostravam recuperação após perdas recentes, fechando com avanços de 3,43 e 1,20 por cento, respectivamente. No caso de Suzano (SA:SUZB5), a queda em julho até a sexta-feira somava mais de 15 por cento, em meio a preocupações sobre o efeito de custos no resultado da companhia no segundo trimestre.

=SABESP também fechou no azul, com ganho de 0,38 por cento, após o presidente da companhia, Jerson Kelman, afirmar ao jornal Folha de S.Paulo que empresa colocará terrenos a venda, renegociará dívidas e forçará prefeituras com contas de água atrasadas a acertar os débitos. Procurada, a empresa confirmou as informações da entrevista ao jornal.

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