Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Investing.com - A BTIG rebaixou as ações da Affirm e da PROG Holdings antes dos resultados do segundo trimestre, sinalizando preocupações com o enfraquecimento das tendências de crédito e o aumento da concorrência de credores tradicionais.
A corretora elevou a Bread Financial e a Synchrony Financial (NYSE:SYF) para Compra, e aumentou a Ally Financial (NYSE:ALLY) para Neutro, saindo de Venda, devido a fundamentos mais estáveis e uma mudança na dinâmica do setor.
A BTIG espera que os credores prime afrouxem os padrões de subscrição após um período de conservadorismo, beneficiando empresas como Bread e Synchrony.
Ambas as empresas, segundo a corretora, estão usando um poder de precificação aprimorado para expandir o acesso ao crédito enquanto mantêm margens ajustadas ao risco. Isso pressiona fintechs e credores não-prime como Affirm e PROG, que a BTIG agora vê em desvantagem competitiva.
"Provedores tradicionais de financiamento prime no ponto de venda estarão conquistando mais participação em todo o espectro de crédito", escreveram os analistas, alertando que Affirm e PROG poderiam perder terreno à medida que o apetite por risco retorna ao setor bancário.
Apesar de alguns sinais de resiliência, a BTIG permanece cautelosa quanto ao cenário mais amplo do consumidor. A corretora afirmou que a normalização do crédito entre os credores tem mais a ver com subscrição rigorosa do que com a melhoria das finanças domésticas.
Os consumidores estão cada vez mais dependendo de cartões de crédito para administrar despesas, enquanto as taxas de pagamento diminuíram.
A retomada dos pagamentos de empréstimos estudantis federais também representa um obstáculo.
Cerca de 45 milhões de mutuários enfrentam desembolsos mensais de aproximadamente US$ 300, com quase um terço já em atraso.
Mesmo que os credores digam que levaram isso em conta, a BTIG acredita que isso continua sendo um risco tanto para o desempenho do crédito quanto para o crescimento dos gastos.
Embora as perdas de crédito tenham se estabilizado nos últimos meses, a BTIG alertou que as perspectivas permanecem frágeis. O crescimento dos salários provavelmente desacelerará, o desemprego poderá aumentar, e os riscos de tarifas ou perturbações relacionadas à IA poderão pesar ainda mais sobre as finanças das famílias.
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