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Bunge aumenta domínio de oleaginosas e potencial de diesel renovável após acordo com Viterra

Publicado 14.06.2023, 15:19
Atualizado 14.06.2023, 15:21
© Reuters. Elevadores de grãos em Kentucky, EUA. REUTERS/Brian Snyder

Por Karl Plume e Rod Nickel

CHICAGO (Reuters) - A aquisição planejada da Viterra pela Bunge (NYSE:BG) tornará a maior esmagadora de oleaginosas do mundo ainda mais dominante e garantirá um papel maior na expansão da indústria de diesel renovável, embora possa enfrentar obstáculos de concorrência.

Sob o acordo para criar uma gigante do agronegócio no valor de cerca de 34 bilhões de dólares incluindo dívidas, a capacidade de moagem da Bunge aumentará em quase um terço, para 75 milhões de toneladas métricas anualmente, acrescentando unidades na Europa, Canadá e Argentina.

O acordo tornará a empresa combinada mais capaz de capitalizar um aumento antecipado na demanda por óleo de soja e canola para produzir biocombustíveis nos próximos anos do que seus rivais, mas a maior consolidação no setor poderá deixar os agricultores com menos compradores para suas safras.

Embora seu negócio de trading de grãos seja menor do que os rivais Cargill e ADM, a norte-americana Bunge já é a maior processadora de oleaginosas e produtora de óleo vegetal do mundo. Os óleos produzidos principalmente a partir de soja e canola estão vendo uma demanda crescente das refinarias por causa do diesel renovável de baixo carbono.

"Isso realmente acelera a plataforma de crescimento estratégico que estabelecemos", disse o presidente-executivo da Bunge, Greg Heckman, em entrevista nesta terça-feira.

A Bunge firmou nos últimos dois anos parcerias com a petroleira Chevron (NYSE:CVX) para esmagar sementes oleaginosas para diesel renovável e a produtora de sementes Corteva para adaptar colheitas para matérias-primas de biocombustíveis. O investimento na startup Covercress dá à empresa acesso a suprimentos futuros de uma nova oleaginosa de baixa intensidade de carbono para esmagamento.

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"(Comprar a Viterra) nos permite preencher algumas das áreas onde precisávamos de originação adicional, onde precisávamos estar mais perto do agricultor para conduzir a agricultura regenerativa e práticas sustentáveis", disse Heckman.

A grande rede de terminais de embarque de grãos e elevadores rurais da Viterra, particularmente nas regiões de produção de oleaginosas da América do Norte, Argentina e Europa, complementará o negócio de processamento de oleaginosas existente da Bunge, disseram analistas.

Nos Estados Unidos, o negócio marca uma reversão depois que a Bunge vendeu 35 elevadores de grãos em 2021, citando lucros fracos. Os elevadores da Viterra têm melhores localizações na rede da Bunge, disse Heckman.

"A escala é fundamental neste negócio e quanto mais pontos ao longo da cadeia de valor você possuir, mais oportunidades você terá", disse Ben Bienvenu, analista de pesquisa de ações da Stephens.

O óleo de soja representa 28% da matéria-prima usada para produzir diesel renovável e 60% da matéria-prima para o biodiesel, biocombustível que se mistura ao diesel de petróleo, disse Matthew Blair, analista da TPH&Co.

Os negócios de esmagamento da Viterra podem enfrentar pressão regulatória no Canadá e na Argentina, e em outros lugares, disseram analistas. Ambas possuem unidades de esmagamento de canola no leste e oeste do Canadá, incluindo instalações no sul de Manitoba.

O regulador antitruste do Canadá analisará a fusão planejada, disse um porta-voz. O departamento de concorrência da Argentina ainda não recebeu notificação formal sobre a fusão, disse uma fonte do governo.

Um porta-voz da Comissão Europeia também disse que a transação não foi formalmente notificada à Comissão. A Comissão Australiana de Concorrência e Consumidor disse que estava ciente do plano de fusão e está monitorando os desenvolvimentos.

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(Reportagem adicional de Divya Rajagopal in Toronto, Julie Payne e Lewis Jackson)

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