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Camil expande atuação na América do Sul com aquisição de ativos no Equador

Publicado 28.07.2021, 08:20
Atualizado 28.07.2021, 10:21
© Reuters. Arroz à venda em supermercado no Rio de Janeiro 
10/09/2020
REUTERS/Pilar Olivares

© Reuters. Arroz à venda em supermercado no Rio de Janeiro 10/09/2020 REUTERS/Pilar Olivares

Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - A Camil Alimentos (SA:CAML3) fechou acordo avaliado em 36,5 milhões de dólares para adquirir uma produtora e processadora de arroz no Equador, expandindo agora a atuação para cinco países da América do Sul em linha com sua estratégia de crescimento, disse um diretor nesta quarta-feira.

O acordo inclui direitos, marcas e contratos relacionados aos negócios da Agroindustrias Dajahu, além da totalidade das ações de emissão da companhia Transportes Ronaljavhu no Equador, informou a empresa na noite de terça-feira.

A Camil, que atua no Brasil, Uruguai, Chile e Peru, avalia que a aquisição de uma das líderes em arroz no Equador ainda traz potencial de crescimento para outros produtos, em um segundo momento, assim como aponta para expansões em outros países sul-americanos.

"Em um primeiro momento, queremos conhecer o mercado, crescer no segmento de arroz, e depois... entrar em outras categorias, na parte do pescado o Equador é fornecedor grande no setor de atum", disse o diretor financeiro da Camil, Flávio Vargas, à Reuters.

"Ali, futuramente podemos olhar, com o conhecimento local, conseguir alavancar outros negócios, mas no primeiro momento é crescer em arroz", acrescentou ele.

No chamado "arroz envelhecido", um produto premium, a Dajahu tem fatia de mercado de 20% no Equador, enquanto detém 7% de participação das vendas totais de arroz no país.

Segundo ele, a aquisição é "relativamente pequena" considerando o tamanho da Camil, mas está dentro da estratégia da companhia, que tem conseguido ampliar os negócios adquiridos com ganhos de eficiência e sinergias.

Vargas disse ainda que a Camil vê oportunidades em países como Colômbia, Argentina e Venezuela, mas aguarda o melhor "timing" político e econômico.

"Mas são países que mantemos no radar", destacou.

© Reuters. Arroz à venda em supermercado no Rio de Janeiro 
10/09/2020
REUTERS/Pilar Olivares

No Brasil, ele considerou que o consumo de arroz continua forte, e o mercado está mais favorável para operações de fusões e aquisições, considerada a melhor forma de ganhar participação no segmento.

Diferentemente do que acontece em outras nações onde atua, em que o foco é o mercado de arroz, no Brasil a companhia comercializa, além de grãos, o açúcar refinado, com as marcas União e Da Barra, e também os enlatados Coqueiro e Pescador.

A empresa disse ainda que celebrou com a IFC uma carta-mandato para o financiamento de 100% da aquisição no Equador. A concessão do empréstimo está sujeita à realização de diligências e a negociação dos contratos definitivos.

Últimos comentários

Papel descontadasso.
Acabei aportando em bbse ontem.....mas fiquei tentado com a Camil abaixo de 9,00. Teria sido uma boa entrada, ainda mais com essa notícia. Agora já foi.
Baita barganha.
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