Por Alberto Alerigi Jr.
SÃO PAULO (Reuters) - A plataforma de serviços de assistência técnica residencial CDF iniciou nesta quarta-feira o processo para listagem de suas ações na bolsa, pretendendo captar recursos para expandir negócios de forma orgânica e por meio de aquisições.
Fundada em 2007 e com sede em Alphaville (SA:AVLL3), na Grande São Paulo, a CDF tem duas linhas principais de negócios. A primeira, de suporte para problemas de tecnologia, tem um help desk com atendimento remoto e vende pacotes de assinaturas mensais com tíquete médio em torno de 24 reais mensais.
A outra envolve serviços de instalação e reparo de eletrodomésticos, além de encanamento e problemas da rede elétrica. Essa divisão é atendida por uma rede de cerca de 7 mil técnicos.
A companhia afirma ter contratos com grandes varejistas e com empresas de energia e seguradoras no país, o que lhe garante estabilidade para parte da receita. Além disso, assinou acordos também com concessionárias de serviços públicos, com duração de 5 anos. Os nomes dos parceiros não foram revelados.
A CDF diz no prospecto preliminar da oferta encaminhada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ter uma base de cerca de 9,1 milhões de clientes ativos e que teve 175 milhões de reais de receita líquida em 2020, queda de 8,9% ante o ano anterior.
Além de captar recursos para financiar projetos de expansão da empresa, a oferta servirá para que atuais sócios, incluindo três pessoas físicas e o fundo Old Bridge, vendam participação no negócio. A operação será coordenada por Itaú BBA, Banco ABC (SA:ABCB4) BRASIL e XP.
No mês passado, o marketplace de contratação de serviços de profissionais autônomos Getninjas também havia pedido registro para sua oferta inicial de ações (IPO).