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Cenário político e fiscal endossa cautela e Bovespa tem leve queda; JBS recua 6%

Publicado 01.12.2015, 18:07
Atualizado 01.12.2015, 18:10
© Reuters.  Cenário político e fiscal endossa cautela e Bovespa tem leve queda; JBS recua 6%
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa fechou com o seu principal índice em leve queda pelo terceiro pregão seguido nesta terça-feira, pressionado particularmente pelo tombo de 6 por cento das ações da JBS, com o cenário político e fiscal endossando cautela antes de votações amplamente aguardadas em Brasília.

O Ibovespa caiu 0,16 por cento, a 45.046 pontos. O giro financeiro totalizou 7,29 bilhões de reais.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados discute nesta tarde o prosseguimento do processo que pede a cassação do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enquanto é aguardada para esta noite sessão do Congresso Nacional para analisar a mudança da meta fiscal de 2015.

Dados mostrando que economia brasileira encolheu mais do que o esperado no terceiro trimestre deste ano reforçaram o viés conservador na bolsa. De acordo com o IBGE, o PIB do Brasil encolheu 1,7 por cento de julho a setembro ante o período anterior, no terceiro trimestre seguido de contração.

O quadro doméstico descolou as operações locais de Wall Street, onde os principais índices acionários avançavam nesta tarde, com investidores atentos a dados econômicos e na expectativa de decisões de política monetária. O S&P 500 subia 0,7 por cento.

Na Bovespa, o primeiro pregão de dezembro ainda mostrou a entrada da fabricante de motores elétricos e tintas industriais WEG na prévia inicial da carteira do Ibovespa que irá vigorar de janeiro a abril de 2016. A primeira versão do índice excluiu quatro papéis.

DESTAQUES

=JBS caiu 5,96 por cento, novamente respondendo pela maior pressão de queda no Ibovespa, em meio a ruídos envolvendo a relação da companhia de alimentos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

=CEMIG recuou 6,06 por cento, após a Renova Energia (SA:RNEW11), braço de investimentos em energia renovável da estatal mineira, rescindir acordos com a norte-americana SunEdison que previam a entrada da empresa em seu bloco de controle. LIGHT (SA:LIGT3), que não está no Ibovespa, caiu 4,17 por cento, uma vez que a operação incluía compra pela SunEdison de fatia que a companhia detém na Renova. A ação da Renova subiu 4,47 por cento.

=USIMINAS perdeu 7,73 por cento, renovando cotação mínima desde 2003, liderando as perdas no setor siderúrgico no Ibovespa. Na véspera, analistas do Bank of America Merrill Lynch reiteraram recomendação "underperform" para a ação da empresa e reduziram o preço-alvo da siderúrgica de 2,6 reais para 1 real.

=PETROBRAS encerrou com as preferenciais em queda de 2,35 por cento, acompanhando os preços do petróleo no exterior. Também repercutiu reportagem do jornal Folha de S.Paulo afirmando que a petroleira brasileira colocou à venda duas áreas em produção para fazer caixa.

=VALE terminou com as preferenciais em queda de 2,45 por cento, após a mineradora divulgar que pretende reduzir os investimentos em 2016 e tornar menos ambiciosas suas projeções para aumento de produção de minério de ferro, bem como ser prudente em relação a política de dividendos em 2016 e 2017. Também nesta sessão agência de classificação de risco Fitch colocou o rating da Vale em observação negativa.

=ECORODOVIAS avançou 6,69 por cento, recuperando parte das perdas das duas últimas sessões, em meio à notícia de que empresas de infraestrutura, incluindo a italiana Gavio e a francesa Vinci, estão interessadas em uma participação na companhia brasileira, cujos controladores precisam levantar dinheiro para pagar dívida, segundo disseram à Reuters cinco fontes com conhecimento direto da situação.

=KROTON EDUCACIONAL exerceu a maior influência positiva no Ibovespa, ao avançar 5,3 por cento, depois de seis quedas seguidas, período em que acumulou declínio de mais de 13 por cento, em meio a incertezas ligadas ao programa de financiamento estudantil Fies.

=BR PROPERTIES fechou em queda de 1,91 por cento, em sessão marcada por leilão de ações da empresa na qual um acionista não identificado e não pertencente ao bloco de controle, mas com assento no Conselho de Administração da empresa, se propôs a vender 17,8 milhões de ações a 10,22 reais cada.

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