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(Reuters) - O diretor-executivo da Valentino, Jacopo Venturini, deixou o cargo, informou a grife italiana de luxo nesta quinta-feira, deixando a empresa apoiada pelo Mayhoola e pela Kering em busca de um novo líder para dar um reboot nas vendas e no lucro.
A Valentino chegou a um acordo mútuo com Venturini para rescindir seu contrato de trabalho e suas funções no conselho a partir de quarta-feira, já que ele "decidiu fazer uma pausa por motivos pessoais", disse a marca em um anúncio visto pela Reuters.
Anteriormente vice-presidente-executivo de merchandising da Gucci, Venturini tornou-se CEO da Valentino em junho de 2020. A Valentino havia dito em junho que ele estava de licença médica, após a mídia noticiar sua saída iminente da empresa, que registrou queda na receita e no lucro no ano passado.
Fundada em Roma em 1960 por Valentino Garavani e Giancarlo Giammetti, a Valentino é de propriedade parcial do conglomerado de luxo francês Kering , que comprou uma participação de 30% na marca do fundo do Catar Mayhoola por 1,7 bilhão de euros em 2023, com o compromisso de comprar o restante até 2028.
O Mayhoola e a Kering não responderam aos pedidos da Reuters para comentar a saída de Venturini.
No mês passado, o Mayhoola negou uma reportagem segundo a qual os dois acionistas estavam considerando vender a Valentino. A Kering se recusou a comentar na época.
(Reportagem de Helen Reid em Londres, Giulio Piovaccari em Milão e Gavin Jones em Roma)