A Agência de Proteção Financeira do Consumidor (CFPB) anunciou hoje ações significativas para proteger os consumidores de práticas ilegais de cartão de crédito e ajudá-los a economizar em juros e taxas. A agência alertou que algumas empresas de cartão de crédito que administram programas de recompensas podem estar infringindo a lei, como desvalorizar ilegalmente pontos de recompensa e milhas aéreas.
A CFPB também divulgou uma nova pesquisa mostrando que os cartões de crédito de varejo, que frequentemente oferecem recompensas específicas de lojas e programas de fidelidade, cobram taxas de juros consideravelmente mais altas do que os cartões tradicionais. Além disso, a agência introduziu uma nova ferramenta, Explore Credit Cards, para auxiliar os consumidores a encontrar as melhores taxas de cartão de crédito tanto em cartões de recompensas quanto em cartões tradicionais. Esta ferramenta permite aos consumidores comparar mais de 500 cartões de crédito usando dados imparciais e abrangentes.
"Grandes emissores de cartões de crédito frequentemente jogam um jogo de esconde-esconde para atrair as pessoas para cartões de alto custo, aumentando seus próprios lucros enquanto negam aos consumidores as recompensas que eles ganharam", disse o diretor da CFPB, Rohit Chopra. "A CFPB está mirando em táticas de 'isca e troca' e promovendo mais competição nos mercados de cartões de crédito para proteger os consumidores e dar às pessoas mais escolha."
As ações da CFPB ocorrem durante a movimentada temporada de compras e viagens de fim de ano, quando as emissões de cartões de varejo geralmente atingem o pico devido aos altos volumes de vendas no varejo e promoções durante as festas.
A CFPB também tomou medidas contra emissores como American Express e Bank of America (NYSE:BAC) por práticas ilegais relacionadas a programas de recompensas de cartões de crédito. A agência continuará monitorando esses programas e tomará as medidas necessárias sobre essas questões conforme apropriado.
De acordo com a nova pesquisa da CFPB, os cartões de crédito de varejo representam uma parte significativa do mercado de cartões de crédito ao consumidor. Um em cada quatro cartões de crédito é um cartão de varejo de marca própria, com mais de 160 milhões de contas abertas em 2024. A CFPB descobriu que esses cartões de varejo, mais de 80% dos quais são emitidos por quatro grandes bancos, são mais caros do que os cartões de uso geral.
A CFPB também lançou o Explore Credit Cards, uma ferramenta que ajuda as pessoas a fazer comparações diretas sobre as opções no mercado de cartões de crédito, usando dados abertos. Diferentemente dos sites de comparação existentes que podem apresentar uma seleção limitada de cartões com altas taxas anuais e APRs, a nova ferramenta da CFPB fornece dados imparciais e abrangentes para mais de 500 cartões, e os dados estão disponíveis para todos.
A ferramenta aborda a falta de concorrência de preços no mercado de cartões de crédito: apesar das diferenças significativas de taxas entre emissores que atendem clientes semelhantes, as pessoas não podem comparar facilmente as taxas de juros antes de se candidatar. Ao permitir que os consumidores explorem cartões com base na faixa de pontuação de crédito, taxas de juros, taxas e ofertas de recompensas, a ferramenta também oferece aos consumidores um maior grau de certeza ao procurar cartões para sua situação.
A CFPB também está convidando mais empresas a contribuírem para o conjunto de dados, para garantir que as informações possam cortar o marketing em plataformas pagas.
A CFPB anteriormente usou os mesmos dados de comparação para mostrar que os 25 maiores emissores de cartões de crédito cobravam taxas de juros de 8 a 10 pontos percentuais mais altas do que bancos menores e cooperativas de crédito - uma diferença que pode custar ao titular médio do cartão 400 a 500 USD por ano. Ao exigir que os emissores relatem sua taxa de juros média real por nível de crédito e tornar esses dados públicos, as pessoas têm acesso a informações para encontrar as melhores taxas com base em sua situação e necessidades.
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