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China nega acusação de trabalho forçado após suposta mensagem de prisioneiros em cartão de Natal

Publicado 23.12.2019, 12:58
© Reuters.  China nega acusação de trabalho forçado após suposta mensagem de prisioneiros em cartão de Natal
TSCO
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PEQUIM/LONDRES (Reuters) - A China negou uma acusação de trabalho forçado em uma prisão de Xangai nesta segunda-feira, um dia depois de uma reportagem alegar que uma mensagem havia sido encontrada em um cartão de Natal supostamente embalado por prisioneiros estrangeiros.

De acordo com o jornal The Sunday Times, a mensagem estava em um cartão vendido pela gigantesca rede britânica de supermercados Tesco (LON:TSCO).

O texto dizia: "Somos prisioneiros estrangeiros na prisão Qingpu de Xangai, na China. Forçados a trabalhar contra nossa vontade".

A reportagem também alegava que a mensagem pedia que quem quer que recebesse o cartão contatasse Peter Humphrey, um ex-jornalista britânico e investigador de fraudes corporativas, preso na mesma instituição de 2014 a 2015.

A Tesco suspendeu o fornecedor chinês de cartões natalinos no domingo e informou ter aberto uma investigação sobre o caso.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, afirmou em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira que "de acordo com órgãos relevantes, a prisão de Qingpu em Xangai não tem esse problema de prisioneiros estrangeiros sendo forçados a trabalhar".

Shuang negou a história, chamando-a de "uma farsa criada pelo Sr. Humphrey", acusação refutada pelo ex-jornalista.

"Eu nunca tive qualquer maneira possível de fabricar nada nesse incidente e nessa história", afirmou Humphrey à Reuters. "Essa mensagem de prisioneiros na China veio em um cartão de Natal comprado por uma família que nunca vi, nunca conheci até o dado momento", acrescentou.

Ele disse que a mensagem condizia com "tudo que sabe" e alegou ter "falado com ex-prisioneiros que foram libertados neste ano e confirmaram que a unidade prisional estava fazendo pacotes de cartões natalinos para a Tesco".

Humphrey passou 23 meses na prisão sob a acusação de obter ilegalmente registros particulares de cidadãos chineses e vender as informações a clientes, incluindo a farmacêutica GlaxoSmithKline.

Humphrey disse durante seu julgamento que não pensou que suas atividades na China fossem ilegais.

Segundo o Sunday Times, a mensagem no cartão foi encontrada por uma menina de 6 anos, Florence Widdicombe, em Londres. Seu pai contatou Humphrey pela rede social de contatos profissionais LinkedIn.

(Por Paul Sandle em Londres e Yingzhi Yang e Yilei Sun em Pequim; reportagem adicional da redação de Xangai)

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