Em semana encurtada por feriados globais, os mercados operam com tendência altista nesta última segunda-feira do ano. O Ibovespa abriu a sessão no azul, seguindo os movimentos dos índices europeus e dos futuros americanos. Nos Estados Unidos, o S&P 500 dá continuidade à sequência de altas após novo recorde na quinta-feira (23), antes de fechar as negociações para o feriado do Natal.
Apesar dos volumes reduzidos, em dia de bolsas fechadas em Hong Kong, Austrália, Canadá e Reino Unido, traders avaliam as notícias de que a variante ômicron apresenta menor risco de hospitalização do que a delta. Ainda assim, o consultor de saúde da Casa Branca, Anthony Fauci, alertou para que as pessoas não relaxem demais.
- Perto da 10h30, o Ibovespa subia 0,47%, a 105.384 pontos
- O dólar subia 0,33%, a R$ 5,69, e os vencimentos dos juros também avançavam. O DI para janeiro de 2023 subia de 11,590% para 11,665%
- Nos EUA, os futuros do Dow Jones sobem 0,55%, do S&P 500, 0,62%, e do Nasdaq, 0,85%
Contexto
Para os mercados em geral, “ou o noticiário vai estimular movimentos intradiários na liquidez já reduzida pelo feriado, ou a volatilidade permanecerá tão estagnada que se fosse uma eletrocardiografia os médicos e enfermeiras estariam gritando código azul”, disse Jeffrey Halley, analista sênior de mercado da Oanda, em nota.
Nos EUA, as ações ligadas a viagens recuavam no pré-mercado, depois que centenas de voos foram cancelados no Natal devido a um pico de casos de Covid-19.
O mercado financeiro se adentra na última semana do ano ponderando o aumento de contágios pelo coronavírus e a promessa de um maior apoio econômico por parte do banco central da China. Será uma semana de pouco volume e incertezas que persistirão em 2022, mas o panorama para as bolsas ainda é positivo.
A sinalização de mais flexibilidade na política monetária chinesa contrasta com o enunciado pelo Federal Reserve (Fed) e outros bancos centrais mundiais, que se dispuseram lançar mão de medidas mais restritivas, inclusive com redução de estímulos, para combater a inflação.
-- Com informações de Bloomberg News