Investing.com - Na parte final da tarde desta quarta-feira, as ações da Indústrias Romi (SA:ROMI3) operam com forte queda de 6,07% a R$ 15,02. Na noite de ontem, a companhia reportou que encerrou o segundo trimestre de 2019 com prejuízo líquido ajustado de R$ 174 mil, uma melhora em relação as perdas de R$ 18,263 milhões do começo do ano, mas uma queda na comparação com o lucro de R$ 5,37 milhões do mesmo período de 2018.
No período, a receita operacional líquida foi de R$ 167,859 milhões, contra R$ 120,766 milhões dos três primeiros meses do ano, alta de 39%. Já na comparação com o mesmo período de 2018, o crescimento foi de 6,2%, quando as receitas foram de R$ 158,119 milhões.
O Ebitda ajustado do segundo trimestre foi de R$ 6,688 milhões, o que reverte o resultado negativo de R$ 9,616 milhões do período entre janeiro e março, mas fica abaixo dos R$ 9,969 milhões do mesmo período do ano passado. Desta forma, o Ebitda ajustado foi de 6,3% em 2018, para 4,0% entre abril e junho. No entanto, no primeiro trimestre foi negativo em 8%.
A Romi teve um crescimento de 21,5% na carteira de pedidos, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, com destaque para as Unidades Máquinas Romi e Máquinas Burkhardt+Weber, que apresentaram crescimento de 37,2% e 18,3%, respectivamente.
Na Unidade de Máquinas Romi, a entrada de pedidos no 1S19 apresentou crescimento de 12,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, reflexo do lançamento de novos produtos e da recuperação gradual da economia doméstica.
A Coinvalores avalia que a companhia segue reportando resultados fracos, com os números pressionados mesmo com o maior volume vendido por sua subsidiária alemã, Burkhardt+ Weber. O prejuízo foi de R$ 4,3 milhões, expurgando o efeito não-recorrente seria de R$ 174 mil. Entre as poucas notícias positivas, destaque para a entrada de novos pedidos, com avanço de 16% em um ano e de quase 60% em três meses.