Banco do Brasil vê 3º tri ainda "estressado" por agro, mas melhora no 4º com margem financeira
Investing.com - Após apresentar resultado operacional fraco no segundo trimestre do ano, as ações da Indústrias Romi (SA:ROMI3) operam com forte queda de 7,34% a R$ 6,56. No período, a companhia registrou entrada de pedidos de R$ 193,0 milhões, montante 15,4% superior ao obtido no mesmo período do ano anterior.
A receita operacional líquida da unidade Fundidos e Usinados foi de R$50,5 milhões, o que representa uma redução de 21,3% em relação ao mesmo período do ano passado, decorrente, em sua maioria, da redução no volume de pedidos de peças fundidas e usinadas de grande porte.
Já a receita operacional líquida da Unidade de Negócio Máquinas Romi atingiu R$77,9 milhões no trimestre, apresentando um aumento de 19,5% quando comparado com o mesmo período de 2017, refletindo o crescimento na entrada de novos pedidos.
O incremento no volume de pedidos e, consequentemente, da receita operacional líquida, demonstram apontam para a recuperação da indústria, mesmo que de maneira lenta e gradual, além da continuidade na consolidação da marca Romi no mercado externo.
O faturamento da subsidiária alemã B+W apresentou no período volume similar ao observado no nos três primeiros meses do ano e 13,6% inferior ao 2T17, devido as entregas das máquinas, em 2018, estarem ainda mais concentradas ao longo do segundo semestre desse ano.
A Coinvalores destaca que as vendas da sua subsidiária alemã, B+W, está mais concentrada no segundo semestre desse ano, além da menor demanda por peças fundidas e usinadas de grande porte.
Os analistas também ressaltam a alta mundial no preço das matérias-primas e a margem EBITDA da companhia recuou 6,8 p.p. em doze meses.