Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

Com risco global, Ibovespa cai 1,42%, a 113,4 mil, menor nível desde 5/6

Publicado 03.10.2023, 14:41
Atualizado 04.10.2023, 05:00
© Reuters Com risco global, Ibovespa cai 1,42%, a 113,4 mil, menor nível desde 5/6

Em mais uma rodada de pressão decorrente da escalada dos juros de mercado nos Estados Unidos, que hoje alcançaram a marca de 4,80% para o vencimento de 10 anos - e de 5,15% para o de 2 anos, na máxima do dia -, o Ibovespa mergulhou à tarde, em sucessivas renovações de mínimas após as 15h que o lançaram, no fechamento, aos 113.419,04 pontos, queda de 1,42% na sessão. Foi o menor nível de fechamento para o índice da B3 (BVMF:B3SA3) desde 5 de junho (112.696,32), e também a primeira vez, desde então, que o Ibovespa encerra o dia abaixo dos 114 mil pontos.

Hoje, na mínima, o Ibovespa mostrava perda de 1,66%, aos 113.150,89 pontos, saindo de máxima na sessão a 115.055,63, quase correspondente ao nível da abertura (115.054,87). O giro financeiro ficou em R$ 19,8 bilhões nesta terça-feira. Nas duas primeiras sessões de outubro, ontem e hoje, o Ibovespa acumula perda de 2,70%, limitando o ganho do ano a 3,36%.

A resiliência dos indicadores econômicos nos Estados Unidos - nesta terça-feira foi a vez do relatório JOLTS, métrica sobre o mercado de trabalho americano monitorada de perto pelo Federal Reserve - leva o mercado a ajustar expectativas sobre a taxa de juros de referência da maior economia do mundo, e reacende temores quanto a uma possível recessão, mais à frente, diante da perspectiva de juros altos por mais tempo do que se antevia.

"O número aguardado para o JOLTS era de 8,80 milhões de vagas em aberto nos EUA, mas o dado surpreendeu, atingindo 9,61 milhões. O valor está distante do pico de abril de 2022, quando registrou 11,55 milhões de vagas; entretanto, ainda sinaliza um mercado de trabalho demasiadamente aquecido", observa em relatório a Toro Investimentos, acrescentando que a leitura contribui para reforçar as apostas de aumento de juros pelo Fed ainda este ano.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Na sexta-feira, 6, o mercado contará com outra métrica sobre o mercado de trabalho americano, o 'payroll' de setembro, com dados como a geração de vagas, a taxa de desemprego e a evolução média do ganho salarial.

Em Nova York, as perdas nos principais índices de ações ficaram em 1,29% (Dow Jones), 1,37% (S&P 500) e 1,87% (Nasdaq) no fechamento desta terça-feira, também acentuadas do meio para o fim da tarde. Aqui, o dólar à vista foi negociado a R$ 5,1603 na máxima do dia, e fechou ainda em forte alta de 1,73%, a R$ 5,1543.

"O mercado já havia começado o dia bem ruim por aqui, sem um fluxo positivo, e houve piora à tarde, quando buscou as mínimas, em um patamar para o Ibovespa que não se via no intradia desde o começo de junho, o que se manteve também no fechamento", diz Gabriel Mota, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

"Naquela ocasião em junho, o movimento era distinto: o Ibovespa vinha numa puxada, que o levaria aos 122 mil pontos perto do fim de julho. Agora, voltamos a ter um cenário de aversão a risco global, a partir dos Estados Unidos. Economia americana segue forte, resiliente, mantendo o cenário de juros altos por mais tempo, que resulta em precificação mais cética para ativos de risco, como ações de emergentes, em meio à preocupação sobre o nível de juros em todo o mundo", acrescenta Mota, enfatizando o ambiente de 'risk off'.

"Muito fluxo tem saído, voltando para Estados Unidos de forma a aproveitar esse cenário de juros altos", observa o operador.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Nesse contexto, todas as ações de maior peso e liquidez na B3 se vergaram à aversão a risco que prevaleceu especialmente do meio para o fim da tarde, e apenas nove, de 86 papéis da carteira Ibovespa, conseguiram escapar a perdas na sessão, com destaque para Natura (BVMF:NTCO3) (+2,97%), Fleury (BVMF:FLRY3) (+2,17%) e Suzano (BVMF:SUZB3) (+1,95%). A venda da The Body Shop pela Natura avança e pode chegar a um acordo com o comprador, ainda que provisório, até o final do mês, de acordo com fontes ouvidas pelos jornalistas Altamiro Silva Junior, Cynthia Decloedt e Talita Nascimento, do Broadcast. O movimento contribuiu para que a ação da empresa desgarrasse do sinal do dia.

Segundo apurou o Broadcast, a gestora Aurelius se junta a outros nomes que mostraram interesse pela marca, em processo que está sendo conduzido pelo Morgan Stanley (NYSE:MS). A empresa de private equity Epiris e a gestora Elliott Advisors, dona do grupo de livrarias Waterstones, também olharam o ativo.

No lado oposto do Ibovespa nesta terça-feira, destaque para Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) (-8,46%), Grupo Casas Bahia (-7,94%) e Petz (BVMF:PETZ3) (-6,52%). Entre as blue chips, Petrobras ON (BVMF:PETR3) e PN cederam hoje 1,18% e 0,44%, respectivamente, enquanto Vale ON (BVMF:VALE3) caiu 0,61%. As perdas do dia entre as ações de grandes bancos ficaram entre 0,85% (Santander (BVMF:SANB11) Unit) e 1,53% (Bradesco (BVMF:BBDC4) ON). A ação da B3 encerrou a sessão em baixa de 4,25%.

"O Ibovespa teve queda acima de 1% na sessão, sensibilizado também pelos dados de produção industrial de agosto, no Brasil, que ainda mostram avanço lento. Outro ponto de atenção dos investidores é a reunião da Opep+, amanhã, que trará novas informações sobre a produção de petróleo nos principais países exportadores. A recente alta do preço do petróleo tem contribuído para as preocupações em relação à inflação no mundo", observa Vanessa Naissinger, especialista da Rico Investimentos.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Últimos comentários

MXRF11
Não é risco global, é risco Brasil mesmo. É a economia andando de ré. Centenas de empresas de valor fechando as portas. A continuar assim, vem aí a maior inflação dos ultimos tempos.
Risco global coisa nenhuma. Já completou um ano da vitória do Lula e o ibov ainda não recuperou o pico do governo Bolsonaro que foi 131 mil pontos e só caiu porque o Fachin anulou a condenação pra ele ser candidato. De lá pra cá não recuperou mais. Se Bolsonaro tivesse ganhado já estaríamos em mais de 200 mil pontos.
Você ganhou dinheiro na gestão Bolsonaro? kkkkkk...
Voce deve ter ganhado muito dinheiro. O que eu mais vi foi acors despencando no governo de bolsonaro
É pq vc assiste globe por isso ficou mal informado!!! Qual foi o motivo entao do topo historico da B3 no governo passado? Quem sabe investir ganhou muito dinheiro sim!!! Quero ver o seu ministro taxad conseguir fazer algo parecido
Risco Global????? Risco desse país ,os gringos fugindo
Entao voce depende de gringo especulador ?
claro que sim. são os ricos.ou prefere depender dos pobres?
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.