Em resposta às crescentes tensões no Oriente Médio, várias companhias aéreas internacionais suspenderam ou ajustaram seus serviços de voo na região. As mudanças afetam rotas para diversos destinos e envolvem evitar determinados espaços aéreos.
A Aegean Airlines, com sede na Grécia, cancelou voos de ida e volta para Amã até 30 de setembro, Beirute até 1º de outubro e Tel Aviv até 26 de outubro. Da mesma forma, a Air Algerie suspendeu voos de ida e volta para o Líbano até uma data não especificada.
A airBaltic da Letônia não está voando de e para Tel Aviv até 25 de agosto, e o grupo franco-holandês Air France-KLM viu a KLM cancelar todos os voos de e para Tel Aviv até 26 de outubro. A Air France, no entanto, retomou os voos entre Paris e Beirute em 15 de agosto após uma pausa de duas semanas. A Transavia, unidade de baixo custo da Air France-KLM, também cancelou voos de e para Tel Aviv até 31 de março de 2025, e para Amã e Beirute até 3 de novembro.
A Air India, companhia aérea nacional indiana, suspendeu indefinidamente os voos programados de e para Tel Aviv. A Cathay Pacific, companhia aérea com sede em Hong Kong, interrompeu todos os voos para Tel Aviv até 27 de março de 2025.
Nos Estados Unidos, a Delta Air Lines (NYSE:DAL) suspendeu os voos entre Nova York e Tel Aviv até 31 de outubro. A companhia aérea de baixo custo britânica easyJet interrompeu os voos de e para Tel Aviv em abril e planeja retomá-los em 30 de março de 2025, de acordo com um porta-voz da empresa.
A Finnair continua evitando o espaço aéreo iraniano, o que pode resultar em tempos de voo mais longos de e para Doha. A Iberia Express, uma companhia aérea de baixo custo pertencente à IAG, estendeu sua suspensão de voos para Tel Aviv até 25 de agosto. A ITA Airways da Itália e a LOT da Polônia também estenderam suas suspensões de voos de e para Tel Aviv e Beirute até 26 de agosto.
O Grupo Lufthansa (ETR:LHAG) da Alemanha, que inclui Swiss International Air Lines, Austrian Airlines, Brussels Airlines, Condor e Eurowings, estendeu sua suspensão de voos de e para Tel Aviv, Teerã, Beirute, Amã e Erbil até 26 de agosto.
A Ryanair (NASDAQ:RYAAY), maior companhia aérea de baixo custo da Europa, cancelou voos de e para Tel Aviv até 30 de setembro devido a "restrições operacionais". A Singapore Airlines parou de usar o espaço aéreo iraniano e está redirecionando seus voos de acordo.
A SunExpress, uma joint venture entre Turkish Airlines e Lufthansa, suspendeu voos para Beirute até 17 de dezembro. A TAROM da Romênia retomou os voos para Tel Aviv e Amã até 23 de agosto, mas estendeu a suspensão dos voos para Beirute até 2 de setembro.
A United Airlines (NASDAQ:UAL), com sede em Chicago, suspendeu os voos para Tel Aviv por tempo indeterminado, tendo já interrompido o serviço diário entre Newark, Nova Jersey, e Tel Aviv em 31 de julho por razões de segurança. A companhia aérea espanhola de baixo custo Vueling, também pertencente à IAG, cancelou todos os voos para Tel Aviv e Amã até 26 de outubro.
Diante desses desenvolvimentos, o Reino Unido aconselhou suas companhias aéreas a não entrarem no espaço aéreo libanês de 8 de agosto a 4 de novembro devido a possíveis riscos decorrentes de atividades militares.
Insights do InvestingPro
À medida que a indústria da aviação navega pelas complexidades das tensões geopolíticas, investidores e partes interessadas das companhias aéreas estão monitorando de perto os impactos nas operações e no desempenho financeiro das empresas. O Grupo Lufthansa (LHAG), um importante player no setor de companhias aéreas de passageiros, teve que estender sua suspensão de voos para vários destinos no Oriente Médio. Este desafio operacional surge em um momento em que a empresa já enfrenta pressões de um preço de ações volátil e a expectativa de uma queda na receita líquida este ano.
Os dados do InvestingPro destacam que a Lufthansa está atualmente negociando com um múltiplo de lucros baixo, com um índice P/L de 6,78, que é ainda mais atraente quando se considera o índice P/L ajustado para os últimos doze meses até o segundo trimestre de 2024, de 5,77. Isso sugere que as ações da empresa podem estar subvalorizadas em relação aos seus lucros. Além disso, a empresa tem um alto rendimento de dividendos de 5,34%, o que é particularmente atraente para investidores focados em renda, especialmente considerando que a data ex-dividendo do último dividendo foi em 8 de maio de 2024.
Uma das dicas do InvestingPro para a Lufthansa é seu alto rendimento para os acionistas, o que é um testemunho de seu compromisso em retornar valor aos seus acionistas mesmo em tempos desafiadores. Além disso, apesar da queda esperada na receita líquida, os analistas preveem que a empresa permanecerá lucrativa este ano, o que é corroborado pelo fato de a empresa ter sido lucrativa nos últimos doze meses.
Para investidores que desejam aprofundar-se nas finanças e perspectivas futuras da Lufthansa, há dicas adicionais do InvestingPro disponíveis na plataforma. Por exemplo, embora os movimentos do preço das ações da empresa tenham sido bastante voláteis, com um retorno total de preço de -29,65% em 1 ano, ela também está negociando perto de sua mínima de 52 semanas, o que pode representar uma oportunidade de compra para investidores de longo prazo. Vale notar que as obrigações de curto prazo da Lufthansa excedem seus ativos líquidos, o que pode ser um ponto de consideração para avaliação de risco.
Para acessar uma lista abrangente de dicas do InvestingPro, que podem fornecer mais insights sobre a saúde financeira e o desempenho das ações da Lufthansa, os investidores podem visitar https://www.investing.com/pro/LHAG. Atualmente, há mais de 9 dicas adicionais disponíveis na plataforma que podem ajudar na tomada de decisões de investimento informadas.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.