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Investing.com - As ações da Alphabet (NASDAQ:GOOGL) continuam sendo uma das principais escolhas do JPMorgan (NYSE:JPM), que afirmou que consideraria qualquer queda relacionada a remediações no caso antitruste de busca nos EUA como uma oportunidade de compra.
O gigante de Wall Street vê a próxima decisão — esperada até 8 de agosto — como uma potencial fonte de volatilidade, mas não como um motivo para se tornar cauteloso.
"Seríamos compradores em qualquer queda impulsionada por remediações", escreveram os analistas liderados por Doug Anmuth, argumentando que os investidores já podem estar preparados para um resultado negativo, e que a remediação real "poderia ser menos punitiva do que o esperado".
A equipe acredita que o cenário base incluiria o fim de práticas exclusivas e a proibição de pré-carregar o Google Search em pontos de acesso gerais como a Apple (NASDAQ:AAPL), navegadores de terceiros, Android e Chrome nos EUA.
Menos certo é se o juiz tomará medidas mais agressivas — como proibir o Google de pagar por qualquer distribuição de busca, forçar a alienação do Chrome, exigir compartilhamento de dados com concorrentes ou anunciantes, ou impor restrições às iniciativas de IA. A duração de qualquer remediação também permanece incerta, com o DOJ buscando um prazo de 10 anos e o Google propondo três.
Os analistas disseram que ficariam mais surpresos com uma alienação obrigatória do Chrome ou limitações nos esforços de IA do Google. Eles também argumentaram que o impacto real dependerá, em parte, de como a Apple — embora não seja parte do processo — escolherá proceder com a busca no Safari uma vez que o caso seja resolvido.
O JPMorgan estima que aproximadamente 78% da receita de Busca e Outros da Alphabet nos EUA está vinculada a pontos de acesso pré-carregados com o Google Search, representando cerca de 19% da receita total da Alphabet.
Os analistas acreditam que essa exposição poderia se traduzir em uma queda de 5-10% no lucro por ação (LPA) GAAP em um cenário negativo, dependendo de como a remediação for implementada.
Eles também observaram que a Alphabet apelará da decisão de monopólio de agosto de 2024, e potencialmente da própria remediação, o que poderia estender o processo legal por mais um a dois anos.
"E existe potencial para que a remediação se torne menos onerosa para o Google através de um acordo final. Acreditamos que essas possibilidades superam os riscos de curto prazo", continuaram os analistas.
Enquanto isso, os recentes resultados da Alphabet ajudaram a sustentar a postura otimista do JPMorgan. A empresa registrou crescimento acelerado de 32% ano a ano na divisão Cloud, com receitas de Busca e Outros aumentando 11% excluindo câmbio, e margens operacionais expandindo mesmo após ajustes para custos legais.
A avaliação também permanece atrativa na visão dos analistas, com as ações do Google sendo negociadas a 18,3 vezes a previsão de LPA GAAP do JPMorgan para 2026 e 16,3 vezes sua estimativa para 2027.
A Alphabet é a segunda ação favorita de internet de grande capitalização da firma, logo atrás da Amazon (NASDAQ:AMZN).
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