Investing.com – Ações de construtoras subiam nesta terça-feira, 17, após o adiamento de audiência referente à remuneração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que impacta o financiamento habitacional.
Às 10h52 (de Brasília), os papéis da Direcional (BVMF:DIRR3) subiam 0,28%, a R$17,95, enquanto os da Cury (BVMF:CURY3) ganhavam 0,40%, a R$15,16, os da Tenda (BVMF:TEND3) estavam em valorização de 2,26%, a R$11,31, os da Plano & Plano (BVMF:PLPL3) registravam acréscimo de 4,16%, a R$8,51 e os da MRV (BVMF:MRVE3) tinham alta de 2,05%, a R$9,48.
A sessão do Supremo para votar a remuneração do FGTS, que deveria ser retomada nesta quarta, 18, foi remarcada para 8 de novembro. Após encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros membros do governo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, também relator, anunciou a retirada da pauta, com adiamento da apreciação de ação que trata do uso da Taxa Referencial (TR) para correção dos saldos do FGTS.
A medida pode afetar o programa governamental de habitação Minha Casa Minha Vida, assim como as empresas e empregos gerados. O tema começou a ser analisado em abril, mas o pedido de vistas do ministro Kássio Nunes Marques interrompeu o julgamento.
Na opinião do Itaú BBA, o mercado deve reagir de forma positiva para as ações de construtoras de baixa renda. “Acreditamos que o pior cenário (redução de 30% no Programa MCMV) que avaliamos no relatório desta semana é menos provável. Além disso, alternativas que não afetam o tamanho do programa podem ser encontrados, aumentando assim o nosso retorno esperado para as ações”.
O Itaú BBA prefere, por ordem de preferência, as ações de Direcional, Cury, Plano & Plano, MRV e Tenda, esta última apenas com indicação neutra.