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Contra exterior, Ibovespa inicia semana em baixa de 1,04%, aos 100,9 mil

Publicado 21.03.2023, 05:00
Atualizado 21.03.2023, 05:00
© Reuters Contra exterior, Ibovespa inicia semana em baixa de 1,04%, aos 100,9 mil

O Ibovespa iniciou a semana como encerrou a última sessão da anterior, em baixa, desconectado nesta segunda-feira, 20, do sinal positivo do exterior, na Europa como nos Estados Unidos. O anúncio, no fim de semana, da aquisição do Credit Suisse (SIX:CSGN) pelo UBS trouxe algum alívio quanto à chance de disseminação de crise bancária, embora a questão permaneça como principal fator de risco no momento. Em Nova York, nesta segunda-feira, a negociação de papéis do First Republic Bank chegou a ser suspensa, com relato do The Wall Street Journal de que o JPMorgan (NYSE:JPM) está liderando negociações com outros grandes bancos, em novo esforço para estabilizar a instituição financeira.

Na B3 (BVMF:B3SA3), o Ibovespa tocou na mínima do dia os 100.678,84 pontos, perfurando a marca de quarta-feira passada, de 100.692,04, e atingindo assim novo piso intradia desde 27 de julho (99,7 mil pontos). Saindo de abertura nesta segunda-feira aos 101.981,53 pontos, e chegando na máxima da sessão aos 102.328,44 pontos, o índice fechou em baixa de 1,04%, a 100.922,89 pontos, nova mínima de encerramento em 2023 - e também o menor nível de fechamento desde 26 de julho. Modesto, o giro foi de R$ 19,1 bilhões na sessão. No mês, o Ibovespa cai 3,82% e, no ano, cede 8,03%.

No front doméstico, o investidores acompanham os desdobramentos em torno do novo arcabouço fiscal. A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou hoje "linhas gerais" da proposta aos chefes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Após as reuniões, disse a jornalistas que dará a Lula um retorno sobre o que ouviu nos encontros.

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A perspectiva de que o arcabouço fiscal leve ainda algum tempo para ser anunciado pelo governo, o que poderá atrasá-lo em relação à deliberação do Copom sobre a Selic na quarta-feira, contribuiu para manter os investidores na B3 na defensiva nesta largada de semana, em que o Federal Reserve também irá decidir sobre juros, no mesmo dia 22.

"A expectativa ainda é de que o Copom mantenha juros altos por mais tempo, olhando para 2024, que é o horizonte relevante para trazer a inflação à meta. Porém, uma nova variável veio, com essa crise nos bancos lá fora, e também o crédito caindo muito aqui no Brasil, com dificuldade para as empresas renegociarem", diz Piter Carvalho, economista-chefe da Valor Investimentos, acrescentando que "a estabilidade do sistema financeiro também é umas das premissas (do BC)". "Prioridade à estabilidade do sistema financeiro, até mais do que às metas (de inflação) como se vê nos BCs de fora, é fundamental para que a economia continue girando."

"Como resultado do aumento da oferta de crédito, a relação crédito/PIB aumentou sensivelmente nos últimos anos, principalmente a partir do final de 2020, quando os juros atingiram níveis mínimos históricos. O ponto negativo disto é que parece ter havido algum exagero nas concessões, o que é corroborado pelo aumento na inadimplência: diversos casos de atrasos de pagamentos e pedidos de RJ recuperação judicial vêm sendo noticiados ultimamente. Outro ponto negativo é que com o forte aumento dos juros, o refinanciamento de dívidas atualmente está proibitivo, o que pode acelerar os pedidos de RJ", aponta em relatório a Guide Investimentos.

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"Uma 'parada abrupta' no crédito pode ser mais relevante atualmente que em 2014/15, dado que o crédito se tornou mais relevante. Além disso, a contração deve vir mais rápido. A deterioração do cenário econômico em 2014/15 foi gradual. O pedido de RJ da Americanas foi uma surpresa, assim como a intervenção em instituições como Portocred e BRK. Estes eventos estão levando os bancos a serem mais criteriosos na concessão de crédito e o mercado de capitais está vendo mais resgates que captação, reduzindo bastante o fôlego para novas operações", acrescenta a Guide.

Com o cenário doméstico e externo na mesma chave desafiadora, o Ibovespa inicia a penúltima semana do mês com poucas ações de primeira linha conseguindo escapar à nova correção. Das principais blue chips, Vale ON (BVMF:VALE3) ainda mostra leve perda em março, de 0,10%, após ter fechado esta segunda-feira em alta de 0,82%. Petrobras ON (BVMF:PETR3) e PN cedem, respectivamente, 10,47% e 9,15% no mês, tendo fechado hoje em baixa de 2,35% e 2,47%. Entre os grandes bancos, as perdas chegam a 7,91% (Itaú (BVMF:ITUB4) PN) ou mesmo 9,60% (Unit do Santander (BVMF:SANB11)) no mês, com Bradesco (BVMF:BBDC4) ainda mostrando ganho de 0,31% em março, após encerrar hoje em baixa de 1,73%, na ponta negativa da sessão entre as maiores instituições financeiras.

Na ponta ganhadora do Ibovespa nesta segunda-feira, destaque para São Martinho (BVMF:SMTO3) (+4,03%), CSN Mineração (BVMF:CMIN3) (+1,52%), Cielo (BVMF:CIEL3) (+1,23%) e Bradespar (BVMF:BRAP4) (+0,89%). No lado oposto, Hapvida (BVMF:HAPV3) (-8,02%), JBS (BVMF:JBSS3) (-7,27%), Alpargatas (BVMF:ALPA4) (-6,96%) e Eztec (BVMF:EZTC3) (-6,69%).

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