Por Sumeet Chatterjee e Lawrence White
HONG KONG/LONDRES (Reuters) - O HSBC Holdings (LON:HSBA) divulgou nesta segunda-feita alta superior a esperada de 28 por cento no lucro trimestral, mostrando progresso em sua luta para controlar custos e afastando temores de que as crescentes tensões políticas no mundo poderiam prejudicar seus negócios.
O maior banco da Europa em ativos aproveitou os benefícios de uma profunda reestruturação após a crise financeira global, mas os investidores ultimamente têm se preocupado com o aumento dos custos, à medida que o novo presidente-executivo, John Flint, aumenta os investimentos.
O crescimento do lucro encorajou os investidores do HSBC, com sede em Londres, e impulsionou o setor bancário europeu em geral, carente de boas notícias em 2018 em meio a temores sobre o Brexit, empréstimos ruins e receitas fracas.
Flint, um veterano do HSBC, que assumiu a presidência em fevereiro, delineou planos de investir até 17 bilhões de dólares em três anos em tecnologia e na China, incluindo a contratação de mais pessoas para impulsionar o crescimento em banco de investimento e private banking, segmentos em que tem ficado atrás dos rivais.
O HSBC garante mais de três quartos de seu lucro na Ásia, especialmente em sua altamente lucrativa operação de banco de varejo de Hong Kong.
No trimestre encerrado em 30 de setembro, o banco reportou lucro antes de impostos de 5,9 bilhões de dólares, acima dos 4,6 bilhões de dólares no mesmo período do ano anterior.
O HSBC informou que suas despesas no terceiro trimestre caíram 2,4 por cento em relação aos três meses anteriores, revertendo a tendência dos últimos dois trimestres. A receita trimestral cresceu 6,3 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, para 13,8 bilhões de dólares.
(Por Sumeet Chatterjee e Lawrence White)