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Investing.com – A Cury Construtora e Incorporadora (BVMF:CURY3) apresentou sua prévia operacional do terceiro trimestre, com um valor geral de vendas (VGV) de lançamentos de R$ 1,6 bilhão no período, uma alta de 66,1% na comparação com o 3T23. Ao todo, foram nove empreendimentos lançados, sendo quatro em São Paulo e cinco no Rio de Janeiro. As vendas líquidas atingiram R$ 1,4 bilhão, ganho de 48% na mesma comparação.
A Cury informou ainda que o preço médio das unidades lançadas chegou a R$ 303,4 mil, um acréscimo anual de 17,8%, enquanto o preço médio de vendas atingiu R$ 306,3 mil, adição de 10% na mesma análise.
Os resultados operacionais foram considerados positivos pelo Itaú BBA, que disse que a construtora e incorporadora estaria “preparando o terreno para o crescimento futuro e ao mesmo tempo gerando uma pilha de dinheiro”.
A geração recorde de caixa e o ritmo de lançamentos devem animar os investidores, ainda que as vendas não tenham acompanhado completamente, espera o banco, na expectativa de que os dados possam resultar em proventos acima do esperado.
Para os analistas Daniel Gasparete, Luiz Capistrano, Mariangela Castro e Alejandro Fuchs, os indicadores teriam sido “marcados por níveis recordes de geração de fluxo de caixa e estoques de terrenos, ao mesmo tempo em que apresentam ritmo constante de lançamentos e vendas e manutenção dos índices de distratos controlado”. A recomendação do Itaú BBA é outperform, equivalente à compra, com preço-alvo de R$25.
Por outo lado, as opiniões não foram unânimes. De acordo com o JP Morgan, esta é a primeira vez desde o terceiro trimestre de 2023 que Cury fica abaixo das estimativas de pré-vendas em mais de 5%.
“A Cury reportou resultados operacionais suaves no 3T24 após o fechamento em 3 de outubro, após resultados operacionais estelares no 2T24, o que acreditamos que poderia ser recebido negativamente pelos investidores, uma vez que a Cury é percebida como uma empresa de alto crescimento”, destacou o analista Marcelo Motta em relatório divulgado a clientes e ao mercado, mantendo recomendação overweight para a empresa, equivalente à compra.
Às 10h31 (de Brasília), as ações perdiam 0,52%, a R$22,83.