Investing.com – Investidores repercutem dados de atividade econômica do Banco Central brasileiro (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), além dos últimos indicadores no fim da temporada de balanços no mercado doméstico.
Notícias na mídia local apontam ainda que o governo federal, por meio do Ministério da Fazenda, indicou ao Congresso que as medidas de corte de gastos podem chegar a R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.
No cenário internacional, além da continuidade do rali das criptomoedas, destaque para a conquista dos republicanos da maioria na Câmara dos Deputados dos EUA – o que deve facilitar a aceitação de medidas que serão anunciadas pelo presidente eleito Donald Trump.
Além disso, na Zona do Euro, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de 0,4% no terceiro trimestre deste ano frente ao trimestre anterior, conforme esperado pelo mercado, de acordo com resultados preliminares divulgados pela agência Eurostat.
Às 9h11 (de Brasília), Nasdaq 100 Futuros subia 0,066%, S&P 500 Futuros registrava alta de 0,12% e o Dow Jones Futuros ganhava 0,21%. O Ibovespa Futuros subia 0,11% e o dólar hoje perdia 0,07%, a R$5,8022.
O Petróleo WTI Futuros, referência nos Estados Unidos, apresentava alta de 0,22%, a US$68,58, e o Petróleo Brent Futuros subia 0,28%, a US$72,48. O Bitcoin subia 4,17%, a US$91.367.
As ADRs da Vale (NYSE:VALE) registravam queda de 0,51% no pré-mercado, a US$9,84, e as da Petrobras (NYSE:PBR) diminuição de 0,51%, a US$13,74.
IBC-BR — O Índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br), conhecido como prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou expansão de 0,80% em setembro, superior aos 0,5% aguardados pelo consenso, conforme dados apresentados nesta quinta.
Cortes de gastos — O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse haver dúvida se será possível anunciar medidas de corte de gastos nesta semana, segundo a agência Reuters.
Mercado de carbono — O Senado Federal aprovou projeto de lei que prevê regulamentação do mercado de carbono e a matéria segue para apreciação na Câmara dos Deputados. O texto prevê que companhias brasileiras possam compensar emissões de gases poluentes com créditos de carbono.
Agenda do dia
Roberto Campos Neto — Reunião com Luciano Fracaro, CEO da SudaCred Financiamentos, e José Le Senechal Neto, Diretor de Relações Institucionais. Palestra, por videoconferência, no Painel “The Future of Brazil” no Valor's 12th Annual Summit, promovido pelo Valor Capital Group, além do 12° Fórum Liberdade e Democracia de Vitória, promovido pelo Instituto Líderes do Amanhã.
Luiz Inácio Lula da Silva — Apresentação de cartas credenciais de embaixadores e partida para o Rio de Janeiro.
Fernando Haddad — Sem agenda divulgada.
Notícias corporativas
Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) — O lucro líquido gerencial ajustado atingiu R$9,5 bilhões no terceiro trimestre, incremento anual de 8,3%.
B3 (BVMF:B3SA3) — A B3 registou lucro líquido recorrente de R$ 1,2 bilhão, alta de 5,8% em relação ao mesmo período de 2023.
Nubank (BVMF:ROXO34) — O lucro líquido da fintech aumentou para US$553,4 milhões entre julho e setembro, contra US$303,0 milhões no 3T23.
Pagbank (NYSE:PAGS)k — O lucro líquido recorrente do Pagbank somou R$572 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 30%.
Azul (BVMF:AZUL4) — A companhia aérea registrou prejuízo líquido ajustado de R$203 milhões, diminuição sobre perda de R$856 milhões do 3T23.
JBS (BVMF:JBSS3) — O lucro líquido da produtora de alimentos aumentou mais de seis vezes na base anual, chegando ao patamar de R$3,84 bilhões.
Marfrig (BVMF:MRFG3) — A Marfrig apresentou um lucro líquido de R$79,1 milhões, revertendo prejuízo de R$112 milhões apurado um ano antes.
BRF (BVMF:BRFS3) — O lucro líquido da BRF atingiu R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$262 milhões contabilizado em igual intervalo de 2023.
MRV (BVMF:MRVE3) — A companhia teve um prejuízo consolidado de R$12,7 milhões, contra perda de R$136,5 registrada no 3T23.
Cyrela (BVMF:CYRE3) — A construtora registrou lucro líquido de R$473 milhões entre julho e setembro, expansão de 88% ano a ano.
Allos (BVMF:ALOS3) — A companhia contabilizou um lucro de R$105,3 milhões, revertendo prejuízo de R$10,5 milhões registrado em igual intervalo do ano passado.
Ultrapar (BVMF:UGPA3) —O lucro líquido atingiu R$698 milhões no terceiro trimestre, diminuição de 22% em relação ao mesmo período de 2023.
Hypera (BVMF:HYPE3) — O lucro líquido das operações continuadas somou R$370 milhões, queda de 26% frente igual intervalo do ano passado.
Cosan (BVMF:CSAN3) — A Cosan reportou lucro líquido de R$293 milhões no terceiro trimestre, perda anual de 57%.
Americanas (BVMF:AMER3) — A varejista apresentou lucro de R$10 bi no 3º tri no terceiro trimestre após o reconhecimento de desconto em dívidas como receitas.
Ambipar (BVMF:AMBP3) — A Ambipar teve um lucro líquido de R$44,5 milhões, crescimento de 27,9% sobre 3T23.
Rede D'Or (BVMF:RDOR3) — A companhia de saúde anotou lucro líquido ajustado de R$1,27 bilhão entre julho e setembro, incremento de 56% ano a ano.
Equatorial (BVMF:EQTL3) — A empresa de energia apurou lucro líquido ajustado de R$790 milhões no trimestre, superior em 25% ao registrado nos mesmos meses de 2023.
Azzas (BVMF:AZZA3) — O lucro líquido recorrente da Azzas 2154, combinação entre Arezzo&Co e Grupo Soma, totalizou R$163,8 milhões no terceiro trimestre, queda anual de 28,6%.
Cemig (BVMF:CMIG4) — A Cemig apresentou lucro líquido recorrente de R$1,1 bilhão, retração de 9,3% em relação a igual intervalo do ano passado.
Casas Bahia (BVMF:BHIA3) — O Grupo Casas Bahia apresentou prejuízo líquido de R$369 milhões, ante perda de R$836 milhões registrada no mesmo período de 2023.
Com Reuters e Estadão Conteúdo