Garanta 40% de desconto
👀 👁 🧿 Todas as atenções voltadas a Biogen, que subiu +4,56% depois de divulgar o balanço.
Nossa IA selecionou essa ação em março de 2024. Quais são as próximas ações a MASSACRAR o mercado?
Descubra ações agora mesmo

Dólar sobe 2,64% e fecha acima de R$ 5,25 com aversão externa ao risco

Publicado 19.07.2021, 14:49
Atualizado 19.07.2021, 18:11
Dólar sobe 2,64% e fecha acima de R$ 5,25 com aversão externa ao risco

O real liderou as perdas entre dividas emergentes no pregão desta segunda-feira, 19, em dia de marcado por forte liquidação de ativos de risco e queda acentuada das commodities, diante de temores de que o avanço da variante Delta do coronavírus mine a recuperação da economia global.

Com mínima de R$ 5,1532 máxima de R$ 5,2576, o dólar à vista fechou em alta de 2,64%, a R$ 5,2506. Foi o maior avanço porcentual no fechamento desde 18 de setembro de 2020. Entre as principais divisas emergentes, o a moeda americana subia cerca de 1% na comparação com o peso mexicano e por volta de 0,70% ante o rand sul-africano, considerados pares do real.

O real chegou a ter melhor performance entre seus pares em período recente, gerando desmontagem de posições defensivas, que agora podem estar sendo recompostas. Além disso, permanece ainda certo desconforto com o ambiente político doméstico, o que torna posições na moeda brasileira muito desconfortáveis neste momento, a despeito da perspectiva de novas elevações da taxa Selic.

O mau humor lá fora se agravou ao longo da tarde na esteira do alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que a variante Delta já circula em mais de 111 países. Neste cenário, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, manteve a suspensão de todas as restrições à modalidade, mas admitiu que poderá haver uma reversão das medidas em caso de piora.

O dia também foi marcado por tombo histórico dos preços do petróleo, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) chegar a um acordo para aumentar a produção de em 400 mil barris por dia a cada mês, a partir de agosto. Não por acaso, o petróleo liderou a queda entre as commodities, com recuo de mais de 7%.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O economista da Órama Investimentos, Alexandre Espírito Santo, destaca que a grande preocupação é com uma eventual "recaída" da economia global por causa da variante Delta. "Podemos ter um cenário de menor crescimento no ano que vem com a inflação nos Estados Unidos em patamar já elevado, o que vai obrigar o Fed (Federal Reserve) a agir", afirma, ressaltando que a questão é saber como o Fed vai manobrar a política monetária para segurar a inflação sem provocar deterioração aguda e rápida nos preços dos ativos. "E isso provoca muito estresse nos mercados, como estamos vendo hoje."

Para Espírito Santo, a perspectiva de retirada nos estímulos nos Estados Unidos, aliada à proximidade do calendário eleitoral no Brasil, não autoriza uma rodada forte de apreciação do real. "Acho difícil ver esse dólar rodar a R$ 4,60 ou R$ 4,70, como alguns previam. Eu acho que a tendência é a taxa de câmbio trabalhar mais perto de R$ 5,30", diz.

Por aqui, a despeito do recesso parlamentar, o ambiente político segue conturbado, o que coloca em xeque o andamento das reformas. O imbróglio da vez é o debate sobre eventual veto do presidente Jair Bolsonaro, que teve alta hospitalar, ao fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões (incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias) - o que pode desagradar o Centrão e corroer a base parlamentar do governo, já fragilizado pelas investigações da CPI da Covid.

Para o especialista em câmbio da Valor Investimentos, Rafael Ramos, o dólar deve seguir rodando entre R$ 5,15 e R$ 5,25 no curto prazo. "Mas com a perspectiva de redução de estímulos pelo Fed e o debate em torno das eleições presidenciais cada vez mais fortes, pode ir para cima de R$ 5,40 no ano que vem", afirma Ramos.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.