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Em carta, novo presidente do BB explicita alinhamento a Bolsonaro

Publicado 05.04.2021, 11:46
Atualizado 05.04.2021, 15:30
Em carta, novo presidente do BB explicita alinhamento a Bolsonaro

O novo presidente do Banco do Brasil (SA:BBAS3), Fausto de Andrade Ribeiro, enviou nesta segunda-feira, 5, uma mensagem aos funcionários do conglomerado em seu primeiro ato após tomar posse na última quinta-feira, 1º de abril. Na carta, obtida pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), ele prometeu "austeridade" nas despesas e sequência à agenda de venda e de reorganização societária de negócios secundários, movimento que já está em curso na instituição. Ao mesmo tempo, tentou mostrar alinhamento ao presidente da República, Jair Bolsonaro, contrário à privatização da instituição.

A carta veio depois de uma polêmica. Na esteira da saída de André Brandão, que era um executivo de mercado e veio do HSBC nos EUA para assumir o banco público, a escolha de Ribeiro não agradou a membros do conselho do BB.

Na semana passada, o presidente do conselho, Hélio Magalhães, e o conselheiro independente José Guimarães Monforte, devolveram os cargos que ocupavam. Uma das razões para a saída de Brandão foi o anúncio de um forte programa de redução de agências, o que desgradou o presidente da República.

"As circunstâncias (da substituição), representadas por restrição inaceitável a atos da administração, emergiram e impedem efetivar medidas que visam realizar avanços na direção de ganhos de eficiência", afirmou Monforte em trecho da sua carta de renúncia. "Acredito também que o processo de sucessão na liderança de empresas, principalmente as de capital aberto, não deve ser feita somente porque se detém o poder para fazê-las."

Alinhamento com Bolsonaro

Mesmo sem citar explicitamente, a leitura foi a de que Ribeiro defende o mesmo discurso do presidente Jair Bolsonaro, que é contra a privatização do BB, diz um funcionário, na condição de anonimato. De diferentes maneiras, ele afirmou na carta aos funcionários que o conglomerado, de 212 anos de atuação, é um "patrimônio de todos os brasileiros".

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"O Banco do Brasil é de mercado e é do Brasil", afirmou o novo presidente da instituição.

E explicou: "É de mercado, está listado em Bolsa, tem que ser lucrativo, competitivo e eficiente ao atender mais de 65 milhões de clientes no Brasil e no Exterior; e é do Brasil, porque cada brasileiro é um sócio desse Banco, que nos faz ser historicamente compromissados com o desenvolvimento econômico e social do País."

Citando seus colegas de BB, o novo presidente do banco disse que tem o compromisso de conduzi-lo com "retornos adequados" aos acionistas e "atuando de forma integrada e sinérgica com as diretrizes do seu controlador, o governo federal". "É inegociável buscar eficiência, lucros crescentes, rentabilidade compatível com as principais instituições financeiras", prometeu.

Na carta, Ribeiro listou dez itens que chamou de iniciativas estruturantes e nos quais suas gestão focará esforços. Dentre os pontos mencionados, prometeu acelerar a transformação digital e a inovação; compromisso com a austeridade e a eficiência na gestão de despesas; priorizar a cadeia do agronegócio; efetuar alianças e parcerias estratégicas para ampliar competências que permitam a expansão dos resultados do conglomerado; e realizar desinvestimentos e reorganização societária em determinados negócios.

Desafios tecnológicos

Ribeiro afirmou ainda que tem consciência de que o banco "está diante de enormes desafios" e que o ambiente é desafiador, mencionando fintechs e novas tecnologias como PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, e o open banking, que vai permitir o compartilhamento de dados do cliente.

Para ele, as novas tecnologias "exigem novos modelos de negócio em um ambiente financeiro cada vez mais complexo".

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Últimos comentários

Show. Era oq o mercado esperava ansiosamente, por um posicionamento do novo presidente. Agora, as nossas bbas3 sobem,, devagar, mas consistentemente.
Serão engolidos!O ultimo pelego que sair apague as luzes
Show!
Devolve para Mauá
É só ver quanto a Petrobrás está vendendo a refinaria lá da Bahia, já estão querendo cancelar a venda a privatização do BB nesta fase vai acabar sendo um valor muito baixo é melhor ficar como Estatal.
O Banco do Brasil é um celeiro de grandes profissionais eles só tem a ensinar na aprender.Deveria ser proibido qualquer pessoa de fora ascender a qualquer posição no Banco sem concurso.Um funcionário de carreira 33 anos de Banco assumindo todas as posições conhecendo tudo um conselheiro achar ruim essa escolha não da para entender.Acho que todos os funcionários se sentem prestigiados e deveriam se manifestar.Prefiro BB con quem entende está lá por afinidade do que quem está lá passando uma chuva.
Isso deveria valer para praticamente todos os cargos publicos, nào somente nas estatais. Infelizmente 90% dos políticos preferem lotear os cargos em nome de rachadinhas e de suas reeleiçoes. O número de cargos de confiança e comissionados beira o absurdo. Além da falta de competencia e conhecimento de quem entra pela janela, as mordomias destes cargos destroem com o orçamento do pais.
BB 212 anos, 16 BI de lucro por ano ano. O tesouro Nacional agradece!!! Mas Paulo Guedes é sua turma querem comprar a Galinha dos ovos de ouro!!! a preço de banana.
Bora procurar uma opçao de venda
Imagina se um dos desinvestimentos do banco for a cielo.... quero nem ver pra onde vai a acao
Bizarro.... As Bozoletes liberais de esquerda, estilo PT, não entendem que se o Rei da Rachadinha fosse realmente liberal, a escolha de todos os cargos, incluindo os presidentes das estatais, seria feita de forma estritamente tecncia. Infelizmente o lotealmento de cargos, projetos eleitoreiros e as rachadinhas sempre prevalecem.
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