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Empresas aéreas globais devem elevar hedge de combustível para aproveitar queda do petróleo

Publicado 14.01.2015, 14:18
© Reuters. Empregado de aeroporto abastece avião da Wizz Air no aeroporto de Budapeste, em 10 de julho de 2014.

CINGAPURA/BERLIM (Reuters) - Companhias aéreas globais estão se preparando para fazer mais hedge de combustível para fixar preços do querosene de aviação, no momento em que apostam que a queda dos preços do petróleo para os menores níveis em seis anos poderá desacelerar quando o barril se aproximar do patamar de 40 dólares.

Algumas companhias aéreas já aceleraram as operações de hedge, especialmente depois que o barril do tipo Brent recuou para abaixo de 50 dólares mais cedo neste mês, afirmaram operadores de combustíveis.

Na Europa, empresas aéreas como Aer Lingus e Ryanair estão querendo aproveitar os preços baixos do petróleo para travar os custos até 2016 e além disso. A Thai Airways planeja fazer hedge de 100 por cento de suas compras de combustível neste ano.

"Se você tem sensibilidade aos preços, tem que olhar para isso como uma excelente oportunidade", disse o diretor de análise de produtos petrolíferos da Energy Aspects, Robert Campbell.

A produção atual de petróleo não pode ser sustentada a esses preços, disse Campbell, e "com algum incremento na demanda e alguma redução na oferta no final o preço será forçado de volta para cima".

O querosene de aviação pode ser responsável por entre 20 e 50 por cento dos custos operacionais de uma companhia aérea, e as variações de preços do petróleo podem significar forte impulso ou impacto negativo nos lucros dessas empresas.

Em dezembro, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) afirmou que os preços menores da commodity podem significar que as companhias aéreas globais vão reportar as margens de lucro mais fortes em mais de cinco anos em 2015.

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Apesar disso, o preço do petróleo tipo Brent caindo 60 por cento desde junho passado pode ter pego muitas empresas de surpresa.

As companhias aéreas norte-americanas que tinham hedge de combustível baseado em preços de petróleo maiores, como a United Airlines, tiveram de desistir das apostas e estão agora revendo suas estratégias para proteção da volatilidade dos preços do petróleo.

"Ao longo dos últimos seis meses de 2014, muito poucas companhias aéreas foram corajosas o suficiente para irem ao mercado, e se fizeram isso, foi em quantidade muito pequena", disse o fundador da empresa de pesquisa do mercado de aviação Endau Analytics, Shukor Yusof.

Pelo menos uma companhia aérea asiática, a sul-coreana Asiana Airlines, parou com operações de hedge desde novembro por causa da recente volatilidade de preços. Enquanto isso, a alemã Air Belin tem afirmado que está considerando reduzir o nível de hedge.

Em linha com os preços do petróleo, os preços do combustível de aviação caíram cerca de 50 por cento nos últimos seis meses, para cerca de 60 dólares o barril nesta semana, segundo dados da Reuters.

"Apesar dos volumes de hedge terem subido, eles ainda são muito limitados", disse um operador de combustíveis de um banco baseado em Cingapura e que negocia contratos para companhias aéreas.

As companhias aéreas normalmente fazem hedge para parte de suas necessidades de combustível, ou compram combustível antecipadamente a preços pré-determinados para reduzir o impacto das oscilações do mercado nos lucros.

Mas muitas empresas, particularmente na Ásia, têm sido cautelosas sobre as operações de hedge desde 2008, quando as companhias aéreas tentando conter o impacto da alta do petróleo acima de 100 dólares o barril pela primeira vez viram o preço da commodity despencar para menos de 40 dólares antes do fim daquele ano.

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E com os preços caindo, as companhias aéreas podem preferir comprar no mercado à vista em vez de serem pegas de surpresa por apostas em hedge de longo prazo, observou Yusof, da Endau Analytics.

(Por Jessica Jaganathan e Victoria Bryan)

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