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Energisa avalia distribuidoras da Eletrobras que serão privatizadas

Publicado 09.03.2018, 17:28
© Reuters. Homem perto de linhas de energia conectadas em torres de alta tensão em Brasília, Brasil
ELET6
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ENGI11
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Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - A Energisa (SA:ENGI11), que controla nove distribuidoras de energia no Brasil, avaliou os números das concessionárias de distribuição da Eletrobras (SA:ELET6) que governo e estatal pretendem privatizar em um leilão previsto para maio, segundo documento visto pela Reuters.

A elétrica chegou a participar de uma reunião na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) após "due diligence" nas empresas, para propor possíveis aperfeiçoamentos nas regras que serão definidas para o processo de desestatização.

"A reunião foi solicitada pela Energisa para abordar o tema da privatização das distribuidoras da Eletrobras, bem como levar ao conhecimento da agência pontos importantes constatados na diligência da Energisa nas distribuidoras", afirma um documento da Aneel sobre o encontro, realizado em 21 de fevereiro.

O documento não especifica quais das seis distribuidoras da Eletrobras que devem ser desestatizadas foram analisadas pela Energisa ou se a análise envolveu todas as empresas.

Procurada, a Energisa afirmou que não vai comentar o assunto.

Na reunião com o regulador, a Energisa mostrou preocupação principalmente com possíveis passivos das empresas da Eletrobras, que são fortemente deficitárias e sofrem com investimentos abaixo do necessário em suas redes.

A elétrica pediu que possíveis multas a serem aplicadas às distribuidoras após a privatização, por infrações em períodos em que a gestão era da Eletrobras, não resultem em punições financeiras ao novo controlador.

Os representantes da Energisa também querem que a Aneel reveja as metas de qualidade definidas para as distribuidoras se os novos controladores revisarem os indicadores das empresas e descobrirem que elas tinham um desempenho inferior ao informado anteriormente pela Eletrobras ao regulador.

Entre outros pedidos, a Energisa também quer que a Aneel deixe claro que custos de atividades como levantamentos de campo, recadastramento de ativos e atualização de sistemas serão repassados futuramente às tarifas.

© Reuters. Homem perto de linhas de energia conectadas em torres de alta tensão em Brasília, Brasil

"Considerando que serão necessários grandes investimentos nos três primeiros anos da nova concessão... que no edital de privatização fique clara a possibilidade de reconhecimento tarifário desses custos", afirma.

As distribuidoras da Eletrobras que serão privatizadas operam em Acre, Alagoas, Amazonas, Roraima, Rondônia e Piauí.

A Energisa possui concessões de distribuição em Minas Gerais, Sergipe, Paraíba, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo e Paraná. A empresa também possui ativos de transmissão de energia.

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