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Engie negocia aquisição em renováveis e mira usinas de Cemig e Eletrobras

Publicado 28.07.2017, 13:02
Engie negocia aquisição em renováveis e mira usinas de Cemig e Eletrobras
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Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - A elétrica Engie Brasil Energia está muito próxima da aquisição de um ativo de geração renovável, que pode ser anunciada no próximo mês ou em meados de setembro, disse à Reuters nesta sexta-feira o presidente da companhia, Eduardo Sattamini.

O executivo não quis abrir detalhes, mas afirmou que é um projeto "alinhado com a estratégia do grupo", que é controlado pela francesa Engie.

Segundo ele, além desse negócio, não há outras negociações próximas de um fechamento, mas a empresa tem sempre avaliado oportunidades no segmento de renováveis.

A companhia também tem estudado a participação em um leilão no qual a União oferecerá a concessão de hidrelétricas que pertenciam à Cemig (SA:CMIG4), cujos contratos expiraram.

Futuras privatizações de hidrelétricas da estatal federal Eletrobras (SA:ELET3), previstas em uma reforma do setor elétrico atualmente em discussão no Ministério de Minas e Energia, também estão no radar da Engie, que é uma das líderes em capacidade instalada no Brasil.

O executivo ressaltou, no entanto, que a companhia não pretende ser agressiva demais nesse movimento, em parte porque a empresa já opera muitas hidrelétricas, e em parte por conta do perfil conservador da companhia.

"Capacidade de investimento nós temos. A questão é que a gente não coloca todos os ovos em uma mesma cesta...não vejo a gente fazendo um movimento extremo, é um movimento conservador, de crescimento paulatino", afirmou.

Em teleconferência mais cedo nesta sexta-feira, Sattamini ressaltou que a Engie pretende manter sua posição de líder privada no segmento de geração no Brasil.

Ele descartou, no entanto, uma participação no leilão de privatização da estatal paulista Cesp (SA:CESP6), que está previsto pelo governo do Estado de São Paulo para acontecer em setembro.

Segundo o executivo, pesa na decisão o fato de o governo paulista ter decidido seguir adiante com a venda da Cesp sem prorrogar as concessões das usinas da companhia, que vencem entre 2020 e 2028.

"Sem a renovação da concessão, a gente entende que não agregaria perenidade à companhia. A gente prefere participar de processos onde a concessão tenha uma duração mais longa", disse Sattamini na teleconferência

OUTROS NEGÓCIOS

O presidente da Engie Brasil Energia disse que a empresa espera anunciar até o final do ano a conclusão de um processo em que busca compradores para suas usinas a carvão no país, que incluem uma usina em operação e uma em fase de construção.

Ele também afirmou que a elétrica deve participar do próximo leilão do governo para a licitação de concessões para a construção de novas linhas de transmissão de eletricidade, que deve acontecer neste segundo semestre.

A Engie chegou a participar de um leilão de linhas de energia em abril deste ano, mas não arrematou concessões.

"Estamos olhando, sim, e já escolhemos alguns lotes...No leilão anterior a gente teve pouquíssimo tempo para trabalhar...a gente vai estar bem mais preparado", disse.

Segundo ele, a Engie buscará disputar a construção de linhas próximas a usinas operadas pela empresa ou perto de regiões em que a companhia pretende desenvolver projetos nos próximos anos.

A Engie também pode participar de um leilão que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pretende realizar no segundo semestre para encontrar novos investidores interessados em linhas de transmissão cujas obras foram abandonadas pela espanhola Abengoa ainda no final de 2015.

A agência reguladora aprovou na quinta-feira o envio de recomendação ao governo federal para que os contratos da Abengoa sejam cancelados e relicitados.

Sattamini ressaltou, no entanto, que o interesse da Engie em transmissão tem focado novos projetos, uma vez que aquisições no setor têm apresentado menores perspectivas de retorno.

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