Carvão mineral: no centro da briga entre a CCX (SA:CCXC3) e a Yildirim (Fernando Moital/Flickr)
SÃO PAULO - A CCX, fundada por Eike Batista para explorar carvão mineral e usinas termelétricas na Colômbia, vai realizar um aumento de capital para continuar bancando a disputa com a turca Yildirim. Veja as empresas que foram notícia nesta segunda-feira (13):
Dinheiro para brigar – O conselho de administração da CCX aprovou um aumento de capital entre R$ 1,570 milhão e R$ 15,708 milhões. O dinheiro será usado para bancar a briga da empresa com a turca Yildirim, que compraria projetos de mineração da CCX na Colômbia por meio de um acordo de 2013. Com a desistência dos turcos, o caso foi parar numa câmara de arbitragem.
Menos uma - A ação civil pública ajuizada pela Sohumana contra a Samarco e suas acionistas, a BHP Billiton Brasil e a Vale (SA:VALE5), na 5ª Vara Federal do Rio de Janeiro, foi extinta, sem resolução do mérito, por sentença transitada em julgado. A indenização pedida pela Sohumana era de R$ 20 bilhões, com base nas perdas causadas pelo rompimento da barragem em Mariana (MG), no fim do ano passado.
Companheiros - A unidade da Suzano Papel e Celulose (SA:SUZB5) em Mucuri (BA) foi desocupada no início da noite desta segunda-feira (13). A unidade foi ocupada por integrantes do MST na madrugada de hoje.
Pertinho - Enquanto a Petrobras (SA:PETR4) tenta arrumar a casa, o grupo Ultrapar (SA:UGPA3) anunciou no domingo (12) a compra da rede de postos Ale por R$ 2,168 bilhões em um movimento considerado como uma chacoalhada em todo o mercado de distribuição de combustíveis. Com a aquisição, os postos Ipiranga agora encostam na participação de mercado da estatal BR Distribuidora na região Sudeste, além de já liderar na região Sul.
Reversão - O mercado de veículos no Brasil chegou ao fundo do poço, afirmou o vice-presidente executivo da Toyota no país, Miguel Fonseca. "O índice de confiança do empresário já está voltando e, pelos resultados das vendas dos últimos meses, a tendência é que o fundo do poço já tenha sido alcançado", disse Fonseca.
Remake - A Petrobras vai retomar as negociações com os empregados para implementar mudanças no acordo coletivo propostas no ano passado, ainda durante a presidência de Aldemir Bendine, segundo a Agência Estado. A estatal quer reduzir a jornada de trabalho para 6 horas e os salários em 25%.