Inferno astral: Petrobras (SA:PETR4) não se cansa de dar más notícias ao mercado (REUTERS/Paulo Whitaker)
SÃO PAULO – A Petrobras deu outra má notícia para o mercado e seus funcionários: descobriu um rombo de R$ 16,1 bilhões em um dos planos de previdência da Petros, seu fundo de pensão. O problema: metade disso precisa ser coberto pela estatal; a outra metade, pelos beneficiários. Veja as empresas que são notícia nesta quinta-feira (23):
Saco sem fundo - R$ 16,1 bilhões: esse é o tamanho do rombo apurado em um dos planos da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras. Trata-se do Plano Petros Sistema Petrobras (PPSP). O buraco deverá ser coberto meio a meio pela empresa e pelos beneficiários. Há 21 mil contribuintes ativos e 55 mil inativos no PPSP.
Ondas de choque 1 - A Oi (SA:OIBR4) está pedindo proteção em relação aos R$ 500 milhões em contas devidas a fornecedores internacionais, desde Nokia e Ericsson até IBM (NYSE:IBM) e Alcatel-Lucent (PA:ALUA), de acordo com documentos jurídicos vistos pela Reuters.
Ondas de choque 2 - A Oi disse que a Suprema Corte de Justiça da Inglaterra e País de Gales emitiu ordens reconhecendo seu pedido de recuperação judicial no Brasil. Elas estabelecem que o início ou prosseguimento de ações de execução nestes países contra a Oi estão suspensos a partir desta quinta-feira.
Crime não compensa - Executivos da Oiltanking vão pagar R$ 143.735,60 à CVM para evitar a abertura de um processo de uso de informações privilegiadas na negociação de papéis da Prumo Logística (SA:PRML3).
Última a saber - A Eletrobras (SA:ELET3) não foi informada sobre mudanças na presidência da empresa, após o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, ter confirmado no cargo Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL Energia (SA:CPFE3).
Brilha muito - A Eletrobras permanece responsável pelos programas setoriais do governo federal Luz para Todos, Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).
Triângulo - Alvo de propostas de dois grupos educacionais, a Estácio Participações (SA:ESTC3) tentou sem sucesso aproximação com a Unip, enquanto a Ser Educacional (SA:SEER3) prepara novos termos de sua proposta até o começo da próxima semana.
C’est la vie - A eventual venda de ativos não essenciais é parte das alternativas que um banco deve considerar para manter níveis saudáveis de capitalização, disse o presidente-executivo do Banco do Brasil (SA:BBAS3), Paulo Caffarelli.
Cronômetro - A venda de operações de varejo do Citi no Brasil deve acontecer até setembro, segundo o presidente-executivo do banco no país, Helio Magalhães.
Na estrada – A CCR (SA:CCRO3) MSVias, concessionária controlada pela CCR que opera rodovias em Mato Grosso do Sul, obteve um financiamento de R$ 527,3 milhões para investir na BR 163/MS. O dinheiro virá da Caixa.
Nada feito – A Melhoramentos vai devolver quase R$ 64 milhões à Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI). O montante corresponde ao sinal recebido pela venda de um imóvel em Caieiras (SP). O dinheiro será pago em 14 parcelas.
Ao mercado – A Log Commercial Properties foi autorizada, pelo conselho de administração, a emitir sua primeira série de notas promissórias. A operação pretende captar R$ 100 milhões.
Proventos – A Guararapes, dona da Riachuelo, vai pagar juros sobre capital próprio no valor bruto de R$ 30,4 milhões. A fatia de cada acionista será baseada na sua posição em 28 de junho. A data do pagamento não foi anunciada.