Nova unidade, a ser chamada de JBS Foods International, terá sede na Irlanda e será listada na bolsa de Nova York (Divulgação/JBS)
SÃO PAULO - Veja os destaques do mundo corporativo desta quinta-feira (12):
Destaques
Global - A JBS anunciou planos para uma reorganização corporativa em que pretende criar uma empresa que agrupará as operações internacionais da companhia fora do Brasil, na mais recente medida para se transformar em uma companhia global de alimentos.
A nova unidade, a ser chamada de JBS Foods International, terá sede na Irlanda e será listada na bolsa de Nova York, segundo a proposta. Sob os termos do plano, os ativos da JBS Foods International vão incluir as operações internacionais do grupo, além da Seara Alimentos, disse o presidente-executivo da companhia, Wesley Batista, em entrevista.
Resultados - Maior processadora de carne bovina do mundo, a JBS, teve prejuízo líquido de R$ 2,741 bilhões no primeiro trimestre devido a perdas com proteção cambial, ante lucro de R$ 1,394 bilhão no mesmo período do ano passado, informou a empresa.
Prejuízo - A CSN (SA:CSNA3) encerrou o primeiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 831 milhões, revertendo resultado positivo de R$ 392 milhões obtido um ano antes. A dívida líquida ajustada da empresa terminou março em R$ 26,65 bilhões, aumento anual de 33%.
Prejuízo 2 - A Marfrig (SA:MRFG3) teve prejuízo líquido de R$ 106,2 milhões no primeiro trimestre, contra perda de R$ 570,9 milhões um ano antes.
Prejuízo 3 - A operadora de telecomunicações Oi fechou o trimestre com prejuízo líquido de R$ 1,64 bilhão, aprofundando o resultado negativo de R$ 447 milhões que registrou no mesmo período um ano antes.
Prejuízo 4 - A Eletrobras (SA:ELET3) tem prejuízo líquido de R$ 3,894 bilhões no primeiro trimestre, ante lucro de R$ 1,114 bilhão no mesmo período do ano anterior.
Fusão? – A BRF (SA:BRFS3) admitiu que executivos da Tyson Foods visitaram algumas de suas fábricas. Durante o dia, a empresa foi alvo de boatos de que poderia ser vendida para o grupo estrangeiro.
De volta ao normal - O BTG Pactual (SA:BBTG11) pretende quitar a linha de empréstimo tomada com o FGC (Fundo Garantidor de Crédito), tomada em dezembro após concluir a venda do controle do suíço BSI, disse o diretor financeiro do grupo, João Dantas.
Novo comando - O conselho de administração da TIM Participações elegeu o italiano Stefano De Angelis como novo presidente-executivo da operadora, em substituição a Rodrigo Abreu, segundo fato relevante.
Empate - O grupo Ultrapar (SA:UGPA3) teve lucro líquido de R$ 388 milhões no primeiro trimestre, resultado praticamente igual ao obtido no mesmo período do ano passado. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 1,058 bilhão de janeiro a março, alta de 7% sobre um ano antes.
Correndo - A Eletrobras informou que está mantendo contato com o órgão regulador de mercados dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) e a bolsa de Nova York para arquivar os Formulários 20-F de 2014 e 2015 e evitar a deslistagem dos ADRs (American Deposit Receipts) emitidos pela empresa junto à bolsa.
Barrado - A Justiça Federal suspendeu reunião do conselho de administração da Usiminas (SA:USIM5) prevista para quinta-feira e que tinha na pauta a escolha de nova diretoria para a produtora de aços planos, segundo decisão emitida pela seção judiciária do Distrito Federal e obtida pela Reuters.
Concorrência - A Brookfield (SA:BISA3) Asset Management ofereceu R$ 18 bilhões (US$ 5,2 bilhões) para comprar uma divisão de gasodutos da Petrobras (SA:PETR4), superando ofertas rivais, segundo a Reuters. A oferta da Brookfield pela Nova Transportadora do Sudeste superou propostas feitas pela espanhola Gas Natural Fenosa, pela francesa Engie e pela japonesa Mitsui & Co.
Novos ventos - A CPFL Renováveis, braço de investimentos em energia limpa da holding CPFL, fechou o primeiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 105,9 milhões, o que representa perda 63,8% maior que a registrada no mesmo período do ano passado.
Lucro magro - O Banco do Brasil (SA:BBAS3) anunciou lucro líquido de R$ 2,359 bilhões no primeiro trimestre, queda de 59,5% ante mesmo período de 2015.
Lucro magro 2 - A TIM, segunda maior operadora de telefonia celular do Brasil, teve lucro líquido de R$ 128 milhões no primeiro trimestre, queda de 60% na comparação com os três primeiros meses de 2015.
Respiro - A companhia aérea Gol registrou lucro líquido no primeiro trimestre de R$ 757,1 milhões após quatro anos de prejuízos contínuos, com o resultado impulsionado por eventos não recorrentes, como o retorno de aeronaves em arrendamento financeiro e a valorização do real ante o dólar.