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Espresso Financista: Governo discute medidas em dia negativo no exterior

Publicado 19.07.2016, 09:23
Atualizado 19.07.2016, 09:50
© Reuters.  Espresso Financista: Governo discute medidas em dia negativo no exterior

© Reuters. Espresso Financista: Governo discute medidas em dia negativo no exterior

Temer reúne equipe econômica para discutir medidas de crescimento e bloqueio de despesas da União em 2016 nesta manhã (José Cruz/Agência Brasil)

SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito inicial

O mercado brasileiro sente a piora de humor no cenário internacional nesta terça-feira (19) enquanto tem a expectativa por iniciativas do governo na área econômica.

Michel Temer se reúne com integrantes da equipe econômica para discutir medidas de estímulo ao ambiente de negócios. De acordo com a Folha de S.Paulo, eles discutirão propostas como a liberação de venda de terras a estrangeiros e de dívidas ativas da União no mercado. Corte de despesas também deve entrar na pauta. Henrique Meirelles quer anunciar um contingenciamento da ordem de R$ 20 bilhões até o fim da semana, segundo a Bloomberg News. O ministro Dyogo Oliveira e Meirelles devem falar com a imprensa após o encontro.

No cenário externo, as bolsas recuam na Europa assim como os índices futuros em Wall Street. Além de resultados corporativos decepcionantes, o mercado reflete as fortes perdas de ações de mineradoras após a Rio Tinto (LON:RIO) divulgar um crescimento da produção de minério de ferro abaixo do esperado.

O poder e a economia

Morgan elege Brasil - O Morgan Stanley (NYSE:MS) elevou a recomendação para títulos de dívida de mercados emergentes notando maior atratividade na comparação com países desenvolvidos. Para o banco americano, a América Latina é a região que oferece a maior oportunidade para aproveitar o alto diferencial de juro em relação e resto do mundo (carry). A equipe do Morgan considera que tanto os títulos quanto as moedas tendem a performar bem na região, com destaque para o Brasil, eleito como o preferido (top pick).

IPO do IRB - A abertura de capital do IRB Brasil Resseguros, que poderia render alguns bilhões ao governo e ajudaria a tapar o buraco nas contas públicas, divide opiniões no conselho da empresa, apurou O Globo. Os insatisfeitos reclamam da pressão em realizar o IPO a qualquer preço ainda neste ano. Empenhado em tocar o processo, o presidente Tarcísio Godoy, ex-número dois do Ministério da Fazenda, está longe de ser unanimidade entre investidores.

Lula inviável - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, cutucou o ex-presidente Lula após o petista aparecer em primeiro na corrida presidencial para 2018 segundo o Datafolha. Ao Estadão, o tucano afirmou que a candidatura de Lula é inviável e disse: “Para ganhar, você precisa ter voto e baixa rejeição. Lula não ganharia no segundo turno."

O plano B de Meirelles - O governo federal prevê uma arrecadação de R$ 120 bilhões com desestatizações. Segundo o Estadão, as concessões, privatizações, vendas de ativos e aberturas de capital fazem parte do “Plano B” de Henrique Meirelles para tapar o buraco das contas públicas brasileiras. O corte de gastos seria o “Plano A” e o “Plano C”, aumento de impostos.

O que acontece no mundo corporativo

Data marcada – A Petrobras (SA:PETR4) quer decidir o rumo da BR Distribuidora ainda neste mês, segundo comunicado. A estatal afirma que as propostas recebidas estão em avaliação pela diretoria e pelo conselho de administração. A ideia é um “compartilhamento de controle”.

Sujo e mal lavado - A Petrobras iniciou ação judicial contra o grupo Astra nos Estados Unidos, com o objetivo de obter indenização por prejuízos decorrentes do que classificou como condutas ilícitas relacionadas à compra da refinaria de Pasadena, no Texas, em 2006.

Revoada - A demanda de passageiros por assentos em voos domésticos da Gol caiu em ritmo mais forte do que a redução da oferta no segundo trimestre: 11,2%, ante 8,9%, respectivamente.

Fios desencapados - A intenção do governo de São Paulo de retomar a venda da Cesp (SA:CESP5) pode esbarrar no grande número de pendências judiciais da maior usina da empresa e na falta de interessados com capacidade financeira para a aquisição no atual cenário do país, afirmaram especialistas à Reuters.

Todos a bordo – O conselho de administração da Marcopolo (SA:POMO4) aprovou a incorporação da L&M, empresa que controla a San Marino Ônibus, mais conhecida como Neobus. A fabricante gaúcha de ônibus já possui 45% da Neobus. Com a incorporação, passa a deter 100%.

Pindaíba 1 - A Light (SA:LIGT3), que atende parte do Rio de Janeiro, pediu à Aneel uma revisão extraordinária de tarifas após sofrer elevadas perdas financeiras por atrasos em pagamentos pelo governo fluminense e em meio a um forte aumento em furtos de energia e inadimplência dos clientes.

Pindaíba 2 – Os acionistas da Paranapanema (SA:PMAM3) aprovaram o adiamento da distribuição de dividendos, anunciada em 29 de abril. A empresa alegou a necessidade de readequar sua estrutura de capital e suas dívidas. O montante anunciado era de R$ 24 milhões e seria pago em 24 de junho. Agora, a produtora de cobre promete pagá-los até 30 de dezembro.

Pindaíba 3 - Uma metáfora perfeita para uma empresa cujos altos e baixos financeiros são de arrepiar os cabelos: o Hopi Hari pode perder, nesta semana, sua montanha-russa por causa de uma dívida de R$ 5,9 milhões. Um de seus credores, o empresário Cesar Federmann, obteve na Justiça o direito de ficar com ela, depois de tentar receber seu dinheiro desde o ano passado.

Mundo novo – A Contax (SA:CTAX3) foi autorizada pela BM&FBovespa (SA:BVMF3) a migrar do Nível 2 para o Novo Mercado, instância máxima de governança do pregão brasileiro. A empresa vai estrear nesse segmento em 21 de julho.

Para comentar mais tarde

Luiz Fernando Figueiredo: sem reformas, nem o Papa salva o Brasil. Se há algo que não se discute em relação ao governo do presidente em exercício Michel Temer, é a qualidade da nova equipe econômica. Mas não adianta nada escalar um time de craques se a política embolar tudo. “Se o governo não aprovar, no Congresso, o que precisa, você pode ter até o Papa na equipe que não resolve nada”, afirma Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de política monetária do BC e fundador da Mauá Capital, que gerencia uma carteira de investimentos de R$ 2 bilhões. Leia mais na entrevista concedida a Márcio Juliboni, de O Financista.

Últimos comentários

Concordo com Alckmin, a candidatura de Lula é inviável. A pesquisa neste momento é um recall da última eleição. Por isso Aécio e Marina Silva, que disputaram o último pleito levam vantagem. Alckmin aparece bem, mesmo tendo disputado a eleição presidencial 10 anos atrás. Já o resultado de Lula, mostra que se esgotou a era petista no poder.
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