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Investing.com - Os mercados estão atualmente precificando a exposição de países específicos às amplas tarifas dos EUA "com razoável precisão", com vários deles potencialmente perdendo mais caso a agressiva agenda comercial da Casa Branca se intensifique, segundo analistas da Capital Economics.
As tarifas frequentemente erráticas do presidente Donald Trump têm sido um importante impulsionador das ações nos últimos meses, particularmente após seu anúncio de taxas "recíprocas" punitivas — mas agora adiadas — sobre diversos países no início de abril.
Apesar da relativa incerteza em torno das mudanças políticas de Trump, as ações subiram de forma generalizada, com investidores otimistas de que as decisões do presidente de pausar ou reduzir algumas das tarifas possam indicar que sua postura sobre comércio não é tão severa quanto se temia inicialmente.
No balanço geral, desde o anúncio do "dia da libertação" de Trump em 2 de abril, os maiores vencedores no mercado de ações foram Taiwan, México e Coreia, enquanto as ações na China, Arábia Saudita e Brasil estão entre os principais retardatários, afirmaram os analistas da Capital Economics liderados por Giulia Bellicoso.
"Nossa percepção é que esses movimentos geralmente refletem a exposição relativa às tarifas de maneira razoavelmente boa", acrescentaram os analistas, destacando fatores como a magnitude das tarifas que um país enfrenta e o grau em que as exportações de uma nação dependem da demanda dos EUA.
Exportadores de commodities tendem a ser especialmente afetados caso as tensões comerciais causem uma desaceleração no crescimento global e coloquem um limite nos preços de energia e metais industriais, argumentaram os analistas.
Nesse contexto, eles previram que os mercados de ações na China, México, Reino Unido e aqueles de nações com forte presença de commodities como África do Sul, Austrália e Canadá, poderiam ser os mais impactados pelas tarifas.
"Como tal, esses índices estão mais vulneráveis a desenvolvimentos decepcionantes na frente da política comercial dos EUA", disseram os analistas.
Esta semana, Trump disse que os EUA planejam enviar em breve cartas a dezenas de nações que estabelecerão os termos dos acordos comerciais. Ele acrescentou que esses países terão que escolher se "aceitam ou [...] recusam".
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